“Rumo ao Futuro”


Quando se tem a noção do pouco tempo que nos resta, somos obrigados a optar, ou seja, a estabelecer prioridades, a ser mais directos e, sobre tudo, a dar mais valor ao tempo e a aproveitá-lo melhor.


O amanhã, hoje, ou seja, em relação a hoje, já é futuro, só que é muito imediato e muito curto, pois é só um dia, e por isso poucos acham importante dar relevo ao amanhã. Mas tudo na vida é relativo e há até seres vivos que só lhes resta um dia de vida. Ora aqui está uma boa reflexão acerca daquilo que é possível fazer num dia.

Imaginemos que só nos resta um dia de vida, e que tal é do nosso conhecimento. Então pergunta-se: o que fazer com ele? A resposta é simples e evidente: tudo o que couber num dia e que ainda não foi feito ou está incompleto.

Claro que falamos aqui de uma coisa diferente de um “testamento”, já que esse só é “aberto” depois de amanhã… Só temos o “hoje” e o “amanhã” e por isso temos que ser lestos e objectivos, sem perder tempo com pormenores ou palavras de circunstância…

A ideia-força que queremos deixar aqui é que, muitas vezes, o grande “líder”, julgando que tem para si próprio todo o tempo do mundo, em vez de tomas as decisões, por vezes adia-as e, além de perder oportunidades (negócios), perde também a possibilidade de alterar, para melhor, o futuro dos outros.

Ou seja, quando se tem a noção do pouco tempo que nos resta, somos obrigados a optar, ou seja, a estabelecer prioridades, a ser mais directos e, sobre tudo, a dar mais valor ao tempo e a aproveitá-lo melhor.

Claro que nos estamos a referir ao “desperdício” de milhares de horas de reuniões que não foram preparadas, em que mesmo quando há agenda esta não é respeitada, e nas quais é “permitido” falar de tudo… até de futebol. É evidente que se pede aqui um esforço de “empatia” para que, de facto, se possa sentir na própria “pele” a necessidade da urgência permanente da tomada de decisões importantes que não devem ser adiadas… para “melhores oportunidades”.

Não é por acaso que o ditado popular “não guardes para amanhã que podes fazer hoje” é aqui chamado à colação e é, de facto, um bom e sábio conselho! Caminhamos “rumo ao futuro”, no plano filogenético, ou seja, da existência da própria raça humana, mas “rumo ao amanhã”, no plano ontogénico, já que este só considera o tempo de vida de uma pessoa. Diferença abissal já que não é comparável milhões de anos com apenas 70/80 anos que é a média de vida no mundo “civilizado”, o chamado primeiro mundo, na opinião de Balandier.

Sociólogo

“Rumo ao Futuro”


Quando se tem a noção do pouco tempo que nos resta, somos obrigados a optar, ou seja, a estabelecer prioridades, a ser mais directos e, sobre tudo, a dar mais valor ao tempo e a aproveitá-lo melhor.


O amanhã, hoje, ou seja, em relação a hoje, já é futuro, só que é muito imediato e muito curto, pois é só um dia, e por isso poucos acham importante dar relevo ao amanhã. Mas tudo na vida é relativo e há até seres vivos que só lhes resta um dia de vida. Ora aqui está uma boa reflexão acerca daquilo que é possível fazer num dia.

Imaginemos que só nos resta um dia de vida, e que tal é do nosso conhecimento. Então pergunta-se: o que fazer com ele? A resposta é simples e evidente: tudo o que couber num dia e que ainda não foi feito ou está incompleto.

Claro que falamos aqui de uma coisa diferente de um “testamento”, já que esse só é “aberto” depois de amanhã… Só temos o “hoje” e o “amanhã” e por isso temos que ser lestos e objectivos, sem perder tempo com pormenores ou palavras de circunstância…

A ideia-força que queremos deixar aqui é que, muitas vezes, o grande “líder”, julgando que tem para si próprio todo o tempo do mundo, em vez de tomas as decisões, por vezes adia-as e, além de perder oportunidades (negócios), perde também a possibilidade de alterar, para melhor, o futuro dos outros.

Ou seja, quando se tem a noção do pouco tempo que nos resta, somos obrigados a optar, ou seja, a estabelecer prioridades, a ser mais directos e, sobre tudo, a dar mais valor ao tempo e a aproveitá-lo melhor.

Claro que nos estamos a referir ao “desperdício” de milhares de horas de reuniões que não foram preparadas, em que mesmo quando há agenda esta não é respeitada, e nas quais é “permitido” falar de tudo… até de futebol. É evidente que se pede aqui um esforço de “empatia” para que, de facto, se possa sentir na própria “pele” a necessidade da urgência permanente da tomada de decisões importantes que não devem ser adiadas… para “melhores oportunidades”.

Não é por acaso que o ditado popular “não guardes para amanhã que podes fazer hoje” é aqui chamado à colação e é, de facto, um bom e sábio conselho! Caminhamos “rumo ao futuro”, no plano filogenético, ou seja, da existência da própria raça humana, mas “rumo ao amanhã”, no plano ontogénico, já que este só considera o tempo de vida de uma pessoa. Diferença abissal já que não é comparável milhões de anos com apenas 70/80 anos que é a média de vida no mundo “civilizado”, o chamado primeiro mundo, na opinião de Balandier.

Sociólogo