A moção de censura ao Governo Regional da Madeira aprovada esta terça-feira marca a queda, pela primeira vez, de um executivo da região com este tipo de iniciativa do Parlamento Regional.
No dia 6 de novembro, dia em que a moção foi entregue, o Chega justificou a iniciativa com os processos judiciais que colocaram sob suspeição o presidente do executivo e quatro secretários regionais. Estes foram constituídos arguidos em casos distintos.
A moção de censura foi aprovada com um total de 26 votos, num universo de 47, mais dois do que os 24 necessários. Chega, PS, JPP, PAN e IL uniram-se contra o governo de Miguel Albuquerque.
A favor do executivo regional votaram os 19 deputados do PSD e os dois do CDS. Não houve qualquer abstenção.
Em consequência desta decisão, o XV Governo Regional entrará agora em regime de gestão, enfrentando um arranque de 2025 igualmente sem Orçamento e em duodécimos.
De acordo com o JM Madeira seguem-se agora ‘conversações’ no Palácio de São Lourenço e também em Belém, onde será ouvido o Conselho de Estado.
Segundo aquele jornal, as eleições legislativas regionais deverão ser na última semana de fevereiro. Estas são as terceiras eleições em cerca de 16 meses depois de setembro de 2023 e maio de 2024.
