O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) afirmou, esta segunda-feira, que há serviços remunerados prestados por profissionais da PSP e que ainda não foram pagos.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, o sindicado refere que “existem polícias que ainda não receberam pelo trabalho prestado há cerca de três meses”.
“Em situação bastante pior estão os serviços remunerados prestados à empresa CP- Comboios de Portugal, referentes a dezembro de 2023 e que 12 meses depois continuam por liquidar, em alguns casos com montantes em dívida, por elemento policial, no valor de cerca de 900 euros”, diz a nota.
Neste sentido, o SINAPOL disse que esteve reunido, em novembro, com o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), para encontrar uma solução. Contudo, apesar de o Cometlis “ter dado sinais de que conhecia a situação e de que esta estaria em fase de resolução”, ainda não foram pagos os serviços em causa.
Por esse motivo, o sindicado contactou esta segunda-feira a Direção Nacional (DN/PSP), a quem “expressou preocupação e descontentamento pela morosidade” no pagamento dos serviços remunerados da CP.
Para o SINAPOL, “a existência de serviços remunerados em atraso é um problema recorrente, tal como é recorrente o prejuízo para os que trabalham e que não são pagos por isso, algo que não se compreende que a PSP permita que aconteça”.