ANSR registou mais de vinte mil acidentes nos primeiros sete meses do ano

ANSR registou mais de vinte mil acidentes nos primeiros sete meses do ano


Morreram 266 pessoas nas estradas portuguesas, entre janeiro o final de julho deste ano.


A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) registou mais de 20 mil acidentes rodoviários nas estradas portuguesas até julho, que provocaram 266 mortes e 1.451 feridos graves.

O relatório de sinistralidade a 24 horas e fiscalização rodoviária de julho de 2024, divulgado pela ANSR, dá também conta que se verificou um agravamento da sinistralidade em relação ao mesmo período de 2019.

O relatório precisa que se registaram, entre 1 de janeiro e 31 de julho, no Continente 20.561 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 266 vítimas mortais, 1.451 feridos graves e 23.938 feridos ligeiros, menos 14 vítimas mortais (-5,0%) face ao mesmo período de 2023, mas mais 626 desastres (+3,1%), mais 49 feridos graves (+3,5%) e mais 647 feridos ligeiros (+2,8%).

Nos primeiros sete meses do ano, e em relação ao mesmo período de 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, verificou-se um aumento nas vítimas mortais (mais sete) nos feridos graves (mais 191) e nos acidentes (mais 639 acidentes), tendo apenas diminuído o número de feridos ligeiros.

A colisão foi o tipo de acidente mais comum, seguindo-se o despiste. No entanto, foi nos atropelamentos que se registou o maior aumento face a 2023.

A subida de 5,3% nos acidentes por atropelamento (2.704) refletiu-se num aumento de 8,6% das vítimas mortais (35) e de 20,5% dos feridos graves (229).