Palestina. Ativistas partem vidros de bancos em Lisboa

Palestina. Ativistas partem vidros de bancos em Lisboa


Os ativistas acusam as três instituições bancárias de terem financiado, entre 2011 e 2024, “empresas de armamento que produziram bombas mísseis aeronaves, artilharia e veículos terrestres usados não só em Gaza, mas também na Cisjordânia e no Líbano”, dizem, numa nota.


Um grupo de ativistas pintou de vermelho e partiu os vidros de sucursais de instituições bancárias em Lisboa e em Almada.  

Numa nota enviada à agência Lusa, o Coletivo pela Libertação da Palestina divulgou documentos multimédia, como fotografias e vídeos, da noite em que várias pessoas pintaram e partiram os vidros de sucursais do BBVA, BPI e Santander, durante esta madrugada.  

Os ativistas acusam as três instituições bancárias de terem financiado, entre 2011 e 2024, “empresas de armamento que produziram bombas mísseis aeronaves, artilharia e veículos terrestres usados não só em Gaza, mas também na Cisjordânia e no Líbano”, dizem, numa nota.  

Os ativistas mostram-se solidários com as ações e “incentivam a que mais gente se rebele contra as empresas cúmplices com o projeto colonial sionista”. 

“No total, estes três bancos investiram mais de 3,7 mil milhões de euros nestas empresas de armamento através de empréstimos, créditos recorrentes, subscrição de obrigações”, lê-se no email enviado pelo Coletivo pela Libertação da Palestina. 

“A luta por uma Palestina livre é também uma luta contra as instituições que lucram com a máquina de guerra capitalista. Enquanto estes bancos não desinvestirem de empresas de armamento, a resistência não parará. Fim à cumplicidade, fim ao capitalismo genocida, por uma Palestina livre”, diz ainda a nota.