Fugitivo argelino tramado por namoro em Lagoa

Fugitivo argelino tramado por namoro em Lagoa


Um vizinho denunciou às autoridades a presença do fugitivo depois de o ter visto, pela janela, na residência da namorada


A GNR prendeu esta quarta-feira em Lagoa o argelino que na véspera tinha fugido da carrinha da PSP à porta do Tribunal da Relação em Lisboa. A detenção aconteceu quando o fugitivo visitava a namorada.

Um vizinho denunciou às autoridades a presença do fugitivo depois de o ter visto, pela janela, na residência da namorada.

“Na sequência de uma denúncia de avistamento do suspeito por parte de uma cidadã, foram acionados os militares da Guarda para a localidade de Estômbar, onde foi possível avistar um homem na via pública, cujas características coincidiam com as difundidas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) aquando da sua fuga”, explicou depois a GNR, em comunicado.

Durante a abordagem, o homem foi revistado e tinha na sua posse as algemas com as quais fugiu. Foi detido e levado para o posto territorial de Lagoa onde, em coordenação com a PSP, foi formalmente identificado. O Ministério da Administração Interna foi informado. O detido, que estaria sem documentos, será presente pela GNR ao Tribunal da Relação de Lisboa.

Um recluso argelino conseguiu escapar da custódia policial, quando estava a ser transportado numa carrinha celular para o Tribunal da Relação de Lisboa, onde ia ser ouvido, esta terça-feira.

O homem, de 36 anos, terá conseguido escapar às autoridades no momento em que deixava a carrinha para entrar no edifício, e fugiu pelas ruas de Lisboa.

O fugitivo tem antecedentes policiais na Alemanha, que começam em 2012 com uma residência não autorizada, em 2013 com furto em lojas e 2014 com residência ilegal obtida através de autorização de residência com casamento falso.

Em 2015 tem cadastro por assalto perigoso e agressão intencional, no mesmo ano que é suspeito de incêndio criminoso intencional, o motivo do alerta e de mandado de detenção europeu. 

Desde o final desse ano que não tem antecedentes policiais na Alemanha, não sendo conhecidos dados de contacto ou cúmplices, mas sendo conhecido pelos pseudónimos Abdelkader Eddouh ou Abdilkadir Douh.