Leitão Amaro critica inação e falta de investimento do PS no INEM

Leitão Amaro critica inação e falta de investimento do PS no INEM


Governo anunciou a abertura de mais 200 vagas para TEPH, a aprovação de mais 320 veículos de emergência médica e a contratação de quatro helicópteros que passem a funcionar 24 horas por dia


O ministro da Presidência lamentou esta sexta-feira as mortes por alegada falta de socorro do INEM. Leitão Amaro acusou o PS de inação e de falta investimento no instituto de emergência médica durante oito anos.

“Quaisquer mortes que aconteçam por relação com a atuação do Estado são de lamentar profundamente e merecem avaliação e investigação e essa investigação foi ordenada para perceber os contornos de cada uma delas, para que possamos analisar e decidir em conformidade com cada uma delas”, disse o ministro no parlamento.

Isabel Moreira questionou o ministro da Presidência sobre a greve às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) que segundo os media terão levado à morte de sete pessoas. A deputada do PS lamentou que a ministra da Saúde nada tenha feito para impedir o início da paralisação, uma vez o sindicato lhe deu 10 dias para iniciar negociações.

“A senhora deputada falou de 10 dias, 10 dias não são 3.000 dias, nem 8 anos de inação”, disse Leitão Amaro, Quando faz uma “avaliação política das causas para os problemas dramáticos que o INEM enfrenta, o PS precisaria de ter um bocadinho de pudor”, acrescentou. 

O ministro acusou o PS de ter a “responsabilidade de oito anos de desinvestimentos, de falta de recursos humanos, de desvalorização dos profissionais, de ignorância das reivindicações dos TEPH”.

“Da parte deste Governo, não resolvemos todos os problemas num dia, estamos a tomar a medidas”, disse Leitão Amaro, dando como exemplo a abertura de mais 200 vagas para TEPH, a aprovação de mais 320 veículos de emergência médica e a contratação de quatro helicópteros que passem a funcionar 24 horas por dia.

O governante afirmou ainda que a greve às horas extraordinárias foi suspensa “por força do diálogo” em que o Governo está empenhado.