Lucro do Novobanco cai 4,4% para 610,4 milhões até setembro

Lucro do Novobanco cai 4,4% para 610,4 milhões até setembro


Resultado foi penalizado pela constituição de provisões de 30 milhões.


O lucro do Novobanco caiu 4,4% até setembro para 610,4 milhões de euros, impactado pela constituição de 30 milhões de euros em provisões no segundo trimestre, anunciou a instituição financeira. “Excluindo este custo não recorrente, o resultado líquido no período encontra-se em linha com o período homólogo (+0,3%), suportado por um modelo de negócio consistente e diversificado, com um robusto franchising de crédito a empresas e de crédito habitação de baixo risco, e elevada adoção do digital”.

Nos primeiros nove meses deste ano, a margem financeira, que traduz a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, aumentou 6,6% em termos homólogos, para 886,3 milhões de euros.

“A disciplina na nossa estratégia e o foco no suporte às famílias e empresas portuguesas são os pilares da nossa robusta performance comercial e da consistente criação de capital. Continuamos a crescer no negócio e a expandir a nossa atividade, além de incrementar a eficiência das nossas operações”, afirma o CEO Mark Bourke. 

A margem financeira foi de 886,3 milhões e a taxa da margemfinanceira foi de 2,79% “beneficiando da gestão equilibrada das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento, apesar do atual contexto de descida das taxas de juro”.

As comissões totalizaram 240,4 milhões, um aumento de 10,7%face a igual período do ano passado, “suportado pelo desempenho do franchising do novobanco com uma base de clientes crescente e pela dinâmica na execução de iniciativas para incrementar as receitas de comissões, principalmente na gestão de contas e meios de pagamentos”.

O produto bancário comercial de 1 126,7 milhões (+7,5% vs set/23), “decorrente do bom desempenho da atividade comercial, apesar do atual contexto de descida de taxas de juro, e da concretização das iniciativas estratégicas e do sucesso do modelo de negócio, que proporcionaram o crescimento das comissões e da margem financeira”. Os custos operativos totalizaram 365,8 milhões, um acréscimo de 1,8% face aos primeiros nove meses de setembro do ano passado.