Lisboa. PSP fez 13 detenções nas últimas 24 horas

Lisboa. PSP fez 13 detenções nas últimas 24 horas


PSP “repudia e não tolerará os atos de desordem e de destruição praticados por grupos criminosos”.


A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, durante as últimas 24 horas, 13 suspeitos na sequência dos desacatos que estão a decorrer em Lisboa desde a morte de Odair Moniz.

Entre as detenções, quatro devem-se pela da prática de crimes de roubo e outras quatro por ofensa à integridade física qualificada. Por sua vez, três pessoas foram detidas pela posse de engenhos explosivos e armas proibidas, uma por tentativa de fogo posto e outra por acionamento de extintor e dano contra viatura da PSP.

“Foram registadas 45 ocorrências de incêndio em mobiliário urbano (maioritariamente caixotes do lixo) na Área Metropolitana de Lisboa, nos concelhos de Almada, Amadora, Barreiro, Lisboa, Loures, Oeiras, Seixal e Sintra. Foram ainda identificados 18 suspeitos por motivos diversos”, diz ainda a PSP, numa comunicado enviado esta quinta-feira às redações.

A força de segurança informa também que contabilizou uma viatura policial danificada, dois autocarros incendiados, 8 veículos ligeiros de passageiros incendiados, 1 motociclo incendiado, 3 cidadãos feridos, um deles com gravidade – motorista de um dos autocarros, o qual sofreu queimaduras graves na face, tórax e membros superiores, bem como Inúmeros caixotes de lixo incendiados, assim como outro mobiliário urbano.

“A Polícia de Segurança Pública reitera que tem por missão garantir a segurança e ordem pública e o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, e que está empenhada em manter a ordem, paz e tranquilidade públicas, em todo o território nacional, designadamente na Área Metropolitana de Lisboa onde foram registadas as ocorrências acima referidas”, diz ainda a nota.

Em acréscimo, a PSP “repudia e não tolerará os atos de desordem e de destruição praticados por grupos criminosos, apostados em afrontar a autoridade do Estado e em perturbar a segurança da comunidade, grupos esses que integram uma minoria e que não representam a restante população portuguesa que apenas deseja e quer viver em paz e tranquilidade”.

Os “grupos criminosos”, diz ainda a nota, “têm revelado uma falta de respeito pela vida humana, sendo, uma vez mais, evidente a prática de crimes violentos contra a integridade física, como foi o caso lamentável desta noite, em que um motorista de um autocarro de transportes públicos sofreu ferimentos muito graves, sendo que a PSP tudo fará para, em coordenação com as outras Forças e Serviços de Segurança, levar à justiça os suspeitos de todos os crimes que têm sido praticados nos últimos dias.”