No primeiro dia em que começou a ser comercializado, o Passe Ferroviário Verde conseguiu 2.230 assinaturas.
Quem não quis perder a entrada em vigor deste novo passe foi o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que marcou presença na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, na manhã desta segunda-feira, seguindo viagem para Santarém.
E, apesar do sucesso da iniciativa, que fará disparar a procura, o ministro mostra-se confiante com o trabalho da CP. “Acreditamos profundamente nos quadros da CP, no talento da CP. Esta medida foi desenhada com a CP, não foi desenhada a partir do gabinete do ministro. A CP está consciente do risco. Vai aumentar a procura? Vai. Temos alguns serviços aos quais vamos estar atentos. Há outros que, infelizmente, em Portugal, a procura era pouca. E, portanto, temos uma média de ocupação dos Intercidades na casa dos 50%”, disse aos jornalistas.
Nas contas de Miguel Pinto Luz, “a medida pode abranger 30 milhões de passageiros no prazo de um ano”.
Recorde-se que o Passe Ferroviário Verde permite viagens ilimitadas em diversos serviços ferroviários por um preço fixo mensal, “sendo uma aposta para reforçar a utilização do transporte ferroviário em todo o país”, diz a CP.
Este passe “foi concebido para cobrir uma vasta gama de serviços”. Tem o custo de 20 euros para 30 dias e os passageiros podem viajar em comboios regionais, InterRegionais (2.ª classe), Urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e ainda nos comboios Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar obrigatória e antecipada).
Uma das novidades do Passe Ferroviário Verde é a inclusão do serviço Intercidades, onde os passageiros podem viajar em 2.ª classe, desde que façam uma reserva de lugar com antecedência até 24 horas.