Mais incentivos para a melhoria da eficiência energética


Para alcançar as metas de descarbonização e combater a pobreza energética, o próximo Orçamento de Estado deve incluir um reforço dos incentivos fiscais e programas de financiamento que tornem a eficiência energética acessível a todos.


Com o aproximar da apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2025, é essencial que reforcemos as políticas públicas de apoio à eficiência energética nas habitações. Os programas disponíveis são um passo importante, mas ainda não atingem todo o seu potencial. Para que as famílias portuguesas possam reduzir o consumo energético e contribuir para a sustentabilidade ambiental, os incentivos precisam ser mais acessíveis e abrangentes.

Dados da DECO Proteste indicam que muitos agregados familiares ainda não conseguem aproveitar os apoios existentes, seja por questões burocráticas ou pela limitação dos recursos, pese o facto de a pobreza energética afetar, de acordo com dados oficiais, entre 1,8 a 3 milhões de pessoas, das quais entre 609 mil e 660 mil se encontram em pobreza energética severa. 

Para alcançar as metas de descarbonização e combater a pobreza energética, o próximo Orçamento de Estado deve incluir um reforço dos incentivos fiscais e programas de financiamento que tornem a eficiência energética acessível a todos. Sem esse apoio, são muitos os milhões de portugueses que irão continuar a ter casas muito quentes no verão e muito frias no inverno.

Além do aumento de incentivos, é fundamental simplificar o acesso aos mesmos. Famílias de todas as classes sociais devem poder melhorar as suas condições de vida através de habitações mais eficientes.

As políticas públicas também devem estar alinhadas com as realidades regionais. As necessidades de uma família num grande centro urbano como Lisboa diferem das de uma família em áreas rurais, onde o acesso a tecnologias de eficiência energética pode ser mais limitado. Assim, os incentivos devem ser ajustados conforme as especificidades regionais, para garantir que todas as famílias possam usufruir dessas soluções.

O impacto dessas medidas vai além do benefício individual. Tornar as habitações mais eficientes contribui diretamente para a redução do consumo energético global do país e para o cumprimento das metas ambientais. Este é um investimento no futuro de Portugal, com benefícios tanto para as famílias quanto para o meio ambiente. Com o Orçamento de Estado para 2025, temos a oportunidade de garantir que ninguém fique para trás.

Agora é o momento de unir esforços — governo, empresas e cidadãos — para construir um futuro mais eficiente e sustentável. Incentivar a melhoria da eficiência energética nas habitações não é apenas uma questão de economia, mas também de justiça social e ambiental. O Orçamento de Estado de 2025 pode ser a chave para essa transformação.

Manager Departamento de Marketing e Departamento de Heating da Daikin Portugal

Mais incentivos para a melhoria da eficiência energética


Para alcançar as metas de descarbonização e combater a pobreza energética, o próximo Orçamento de Estado deve incluir um reforço dos incentivos fiscais e programas de financiamento que tornem a eficiência energética acessível a todos.


Com o aproximar da apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2025, é essencial que reforcemos as políticas públicas de apoio à eficiência energética nas habitações. Os programas disponíveis são um passo importante, mas ainda não atingem todo o seu potencial. Para que as famílias portuguesas possam reduzir o consumo energético e contribuir para a sustentabilidade ambiental, os incentivos precisam ser mais acessíveis e abrangentes.

Dados da DECO Proteste indicam que muitos agregados familiares ainda não conseguem aproveitar os apoios existentes, seja por questões burocráticas ou pela limitação dos recursos, pese o facto de a pobreza energética afetar, de acordo com dados oficiais, entre 1,8 a 3 milhões de pessoas, das quais entre 609 mil e 660 mil se encontram em pobreza energética severa. 

Para alcançar as metas de descarbonização e combater a pobreza energética, o próximo Orçamento de Estado deve incluir um reforço dos incentivos fiscais e programas de financiamento que tornem a eficiência energética acessível a todos. Sem esse apoio, são muitos os milhões de portugueses que irão continuar a ter casas muito quentes no verão e muito frias no inverno.

Além do aumento de incentivos, é fundamental simplificar o acesso aos mesmos. Famílias de todas as classes sociais devem poder melhorar as suas condições de vida através de habitações mais eficientes.

As políticas públicas também devem estar alinhadas com as realidades regionais. As necessidades de uma família num grande centro urbano como Lisboa diferem das de uma família em áreas rurais, onde o acesso a tecnologias de eficiência energética pode ser mais limitado. Assim, os incentivos devem ser ajustados conforme as especificidades regionais, para garantir que todas as famílias possam usufruir dessas soluções.

O impacto dessas medidas vai além do benefício individual. Tornar as habitações mais eficientes contribui diretamente para a redução do consumo energético global do país e para o cumprimento das metas ambientais. Este é um investimento no futuro de Portugal, com benefícios tanto para as famílias quanto para o meio ambiente. Com o Orçamento de Estado para 2025, temos a oportunidade de garantir que ninguém fique para trás.

Agora é o momento de unir esforços — governo, empresas e cidadãos — para construir um futuro mais eficiente e sustentável. Incentivar a melhoria da eficiência energética nas habitações não é apenas uma questão de economia, mas também de justiça social e ambiental. O Orçamento de Estado de 2025 pode ser a chave para essa transformação.

Manager Departamento de Marketing e Departamento de Heating da Daikin Portugal