As substituições das administrações das Unidades Locais de Saúde (ULS) estão em marcha. Na semana em que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi ao Parlamento, onde questionou a eficácia da reforma do SNS do anterior Governo, mais duas administrações foram informadas que estão de saída. São elas a da ULS do Tâmega e Sousa e a ULS Lezíria (Hospital de Santarém), liderada por Tatiana Silvestre.
Alguns dos motivos para estas demissões são os problemas que se viveram nas urgências e encerramentos de serviços durante o Verão e as ligações ao PS. Tatiana Silvestre foi nomeada em fevereiro para liderar a ULS e foi candidata pelo PS à Assembleia Municipal de Santarém.
Também a administração da ULS Tâmega e Sousa, presidida por António Capela desde fevereiro, já foi informado de que iria sair em outubro. A ideia da tutela é afastar o mais brevemente possível os dirigentes nomeados depois de 1 de janeiro para que não passe um ano desde que assumiram funções, o que implicaria o pagamento de indemnizações.