Novas restrições nos Estados Unidos aos automóveis chineses


Conteúdo patrocinado por Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.


Novas restrições nos Estados Unidos aos automóveis chineses

Na passada segunda-feira (23), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos propôs a proibição do uso em automóveis, nas estradas daquele país, de hardware e software desenvolvidos pela China.

Dirigentes chineses comentaram que esta é mais uma tentativa dos Estados Unidos para atingir toda a cadeia de produção de automóveis elétricos da China, quer restringindo a importação destes veículos, quer através da proibição de sistemas e componentes chineses.

Referindo que se trata de “um óbvio protecionismo comercial”, consideram que tal abordagem “não afetará a competitividade automóvel da China, mas terá um impacto negativo na cadeia de abastecimento mundial”.

Analistas citados pela agência Reuters e por outros meios de comunicação, também admitem que “os Estados Unidos querem impedir que os automóveis elétricos chineses, muito competitivos, entrem no mercado norte-americano, e tentam assim ganhar tempo para criar a sua própria cadeia de produção deste tipo de veículos”.

Recorde-se que os Estados Unidos são uma grande potência do setor automóvel, pelo que muitos analistas opinam que estas medidas não têm motivações económicas, mas antes políticas. E justificam que há vários Estados onde se concentra a indústria automóvel, que são decisivos para o desfecho das próximas eleições, pelo que isso se tornou o foco de democratas e de republicanos na disputa dos votos, “tal como leva o atual governo norte-americano a tomar medidas repressivas dos veículos chineses”.

Especialistas do setor sublinham que “os factos comprovam que não resulta tentar quebrar a cadeia industrial através de medidas administrativas, sobretudo no que toca aos automóveis elétricos, em que esta cadeia está profundamente globalizada”.

E fazem notar que “tratando-se de um setor altamente integrado e complexo, a substituição de hardware e software exige testes de compatibilidade muito complexos, mas também morosos processos de certificação e de avaliação de custos, pelo que não podem ser feitos de um dia para o outro”.

O governo norte-americano estabeleceu um prazo de 30 dias para receber comentários públicos sobre as novas restrições aos automóveis chineses. Mas há já diversos fabricantes de automóveis americanos a alertar para que as medidas anunciadas os prejudicam a eles próprios, pelo que defendem que elas não sejam aplicadas.

Quanto aos dirigentes chineses, referem que vão continuar a defender os seus direitos e interesses legítimos. E concluem:

“O setor automóvel chinês vai continuar a conquistar o mercado, baseando-se na inovação científica e tecnológica, na segurança e na fiabilidade dos seus modelos”.

Novas restrições nos Estados Unidos aos automóveis chineses


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Novas restrições nos Estados Unidos aos automóveis chineses

Na passada segunda-feira (23), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos propôs a proibição do uso em automóveis, nas estradas daquele país, de hardware e software desenvolvidos pela China.

Dirigentes chineses comentaram que esta é mais uma tentativa dos Estados Unidos para atingir toda a cadeia de produção de automóveis elétricos da China, quer restringindo a importação destes veículos, quer através da proibição de sistemas e componentes chineses.

Referindo que se trata de “um óbvio protecionismo comercial”, consideram que tal abordagem “não afetará a competitividade automóvel da China, mas terá um impacto negativo na cadeia de abastecimento mundial”.

Analistas citados pela agência Reuters e por outros meios de comunicação, também admitem que “os Estados Unidos querem impedir que os automóveis elétricos chineses, muito competitivos, entrem no mercado norte-americano, e tentam assim ganhar tempo para criar a sua própria cadeia de produção deste tipo de veículos”.

Recorde-se que os Estados Unidos são uma grande potência do setor automóvel, pelo que muitos analistas opinam que estas medidas não têm motivações económicas, mas antes políticas. E justificam que há vários Estados onde se concentra a indústria automóvel, que são decisivos para o desfecho das próximas eleições, pelo que isso se tornou o foco de democratas e de republicanos na disputa dos votos, “tal como leva o atual governo norte-americano a tomar medidas repressivas dos veículos chineses”.

Especialistas do setor sublinham que “os factos comprovam que não resulta tentar quebrar a cadeia industrial através de medidas administrativas, sobretudo no que toca aos automóveis elétricos, em que esta cadeia está profundamente globalizada”.

E fazem notar que “tratando-se de um setor altamente integrado e complexo, a substituição de hardware e software exige testes de compatibilidade muito complexos, mas também morosos processos de certificação e de avaliação de custos, pelo que não podem ser feitos de um dia para o outro”.

O governo norte-americano estabeleceu um prazo de 30 dias para receber comentários públicos sobre as novas restrições aos automóveis chineses. Mas há já diversos fabricantes de automóveis americanos a alertar para que as medidas anunciadas os prejudicam a eles próprios, pelo que defendem que elas não sejam aplicadas.

Quanto aos dirigentes chineses, referem que vão continuar a defender os seus direitos e interesses legítimos. E concluem:

“O setor automóvel chinês vai continuar a conquistar o mercado, baseando-se na inovação científica e tecnológica, na segurança e na fiabilidade dos seus modelos”.