As receitas da Altice Portugal ascenderam a 705 milhões no segundo trimestre do ano, o EBITDA atingiu os 252 milhões e o investimento da empresa foi de 95 milhões de euros. Já desde o início do ano, as receitas da operadora fixaram-se em 1.409 milhões de euros, o EBITDA em 511milhões e o investimento global chegou aos 195 milhões de euros.
De acordo com a empresa liderada por Ana Figueiredo, “os resultados do 2.º trimestre evidenciaram crescimento nos principais indicadores operacionais, quer face ao trimestre anterior, quer ao período homólogo”, referindo que a operadora “reforçou a posição de mercado e continuou a expandir a base de clientes únicos, a crescer o total de RGUs Telco, mantendo a angariação aliada a níveis recorde de desligamentos”.
E acrescenta: “Com a execução do seu plano estratégico, a Altice Portugal reforça a liderança em mais um trimestre. O investimento na expansão da rede de fibra ótica, da rede móvel e do 5G, paralelamente à transformação digital, com uso de inteligência artificial, sustenta a inovação e a diversificação do portefólio, mantendo altos padrões de qualidade e um crescimento operacional sustentável”.
Neste segundo trimestre, o total de serviços fixos incrementou 2% face ao 2.º trimestre de 2023, totalizando seis milhões, já a base de clientes do serviço de televisão por subscrição e conetividade cresceram 2,9% e 3,1% respetivamente, fixando-se ambos em 1,9 milhões. Por seu lado, a base de clientes móveis pós-pago já ultrapassou a marca dos cinco milhões.
O investimento totalizou os 95 milhões de euros no 2º trimestre, refletindo o reforço da rede móvel 4G, que chega a 99,96% da população, e a aposta no 5G que, no final do 2º trimestre apresentou uma taxa de cobertura da população de 95,8%.
As receitas da Altice Portugal (excluindo Altice Labs) registaram um acréscimo de 4,7%, no 2º trimestre de 2024 face a igual período do ano anterior, “impulsionadas pelo sólido crescimento dos resultados operacionais, potenciados pela convergência fixo-móvel, pela expansão da Base de Clientes Core Telco, pelos serviços Não Telco e pelo crescimento do ARPU”, já o “sólido desempenho financeiro demonstra a dinâmica da empresa no processo de transformação do mix de receitas, com os fluxos de receitas Não Telco a atingirem um peso muito significativo nas receitas totais”.
As receitas do segmento consumo ascenderam a 348 milhões de euros no 2º trimestre de 2024, revelando um crescimento homólogo de 3,6%. Já as receitas do segmento empresarial, no 2.º trimestre, fixaram-se em 320 milhões de euros, excluindo a Altice Labs, o que representa um acréscimo de +5,8%, face ao trimestre homólogo do ano anterior.