Mais despedimentos coletivos

Mais despedimentos coletivos


as indústrias transformadoras representaram 30% dos despedimentos coletivos enquanto o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos pesou 22%.


O número de despedimentos coletivos aumentou quase 44% no segundo trimestre, para 125 – o número mais elevado desde 2021 -, sobretudo nas pequenas empresas. 2.906 trabalhadores já foram dispensados, o número mais alto desde 2012. 

Segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) divulgados esta segunda-feira, no segundo trimestre, o número de despedimentos coletivos comunicados ascendeu a 125. Em igual período do ano anterior tinham sido registados 87.

Os dados destacam as pequenas empresas com 54 despedimentos coletivos comunicados, seguidas pelas microempresas (42), médias empresas (18) e, por último, as grandes empresas (11).

Por região, Lisboa e Vale do Tejo regista 68 despedimentos coletivos, seguindo-se as regiões Norte (34), Centro (19), Alentejo (três) e Algarve (um).

Já no que se refere ao setor de atividade, as indústrias transformadoras representaram 30% dos despedimentos coletivos comunicados no 2.º trimestre deste ano, enquanto o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos pesou 22%.

Segundo a informação da DGERT, o pico verificou-se no segundo trimestre de 2012, com 262 despedimentos coletivos. O número mais baixo foi alcançado no segundo trimestre de 2018 e de 2022, ambos com 73 despedimentos coletivos.