Tribunal de Faro condena suspeitos de homicídio tentado, sequestro e roubo a prisão preventiva

Tribunal de Faro condena suspeitos de homicídio tentado, sequestro e roubo a prisão preventiva


Os dois suspeitos estiveram envolvidos, entre junho e agosto deste ano, em vários episódios de violência.


O Ministério Público (MP) anunciou, esta quarta-feira, que o Tribunal de Faro ordenou a prisão preventiva de dois homens, suspeitos de homicídio tentado, sequestro e roubo, em Faro.

Em comunicado, o MP informa que ambos os homens, de 22 e 27 anos, estiveram envolvidos, entre junho e agosto deste ano, em vários episódios de violência.

No início de junho, em Faro, um dos suspeitos, de 27 anos, realizou “dois disparos de pistola para a zona dos pés” de uma vítima, tendo, dias mais tarde, acabado detido com outra pessoa, com a qual realizou o sequestro de outra vítima.

O MP refere, na nota, que ambos os detidos, na altura dos factos, “munidos com uma pistola” e “com uma faca, ordenaram que a vítima lhes entregasse as roupas, telemóveis e o cartão bancário”. A vítima acabou por fugir mas foi alvejada na zona da anca.

Já em agosto, também na cidade de Faro, o homem mais velho, em coautoria com outro suspeito, abordou um jovem de 22 anos, onde o pontapearam e apedrejaram ” a sequência do que se apoderaram de 200 euros que aquele trazia e da sua trotinete elétrica”.

No mesmo mês, o detido de 22 anos, agrediu uma pessoa, esfaqueando-a na zona do abdómen e na grelha costal, sendo que, no dia seguinte, voltou a procurar a vítima e espacou-a “na cabeça, face e membros”.

Na madrugada seguinte, por ter sido abordado pelas autoridades policiais, o detido mais jovem encontrou-se com o suspeito de 27 anos e desferiu-lhe várias facadas no tórax e abdómen.

Estes homens, conclui o MP, foram detidos com base em mandados de detenção emitidos pelo diretor de Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca de Faro.

Os suspeitos encontram-se em prisão preventiva, na sequência do requerimento da procuradora da República de turno. A investigação está a cargo da Polícia Judiciária.