Discutir o futuro do Benfica


É no mínimo estranho ver que continuam a ser vendidos os melhores jogadores por somas astronómicas e as condições financeiras parecem deteriorar-se de dia para dia.


E após uma época passada penosa eis que tudo recomeça…igual. Sendo o Sport Lisboa e Benfica um clube de gente apaixonada, que se move muitas vezes abdicando de tanto por amor, que larga tudo e vai estrada fora para apoiar, sem que haja vento, chuva ou condições financeiras menos vantajosas que a impeça, todo este fervor gera também uma enorme onda de contestação e um sentimento de revolta difícil de ultrapassar quando as coisas não correm bem. É por demais evidente que muito vai mal, a começar pelas dúvidas que geram determinadas situações e que ficam sem explicação. Com eleições programadas para Outubro de 2025, urge por isso começar a discutir o futuro sem esquecer o presente, perceberem-se intenções e soluções que projetem o clube a curto mas também a médio prazo e que vão muito para além da bola que entra ou bate na trave.

É no mínimo estranho ver que continuam a ser vendidos os melhores jogadores por somas astronómicas e as condições financeiras parecem deteriorar-se de dia para dia. Os custos com fornecimentos e serviços externos são hoje altíssimos em comparação com os rivais, as modalidades não têm um planeamento financeiro rigoroso e vai-se atirando dinheiro para cima dos problemas à espera que eles se resolvam. Os sinais estão cá todos e são perigosos. É por isso fundamental conseguir atrair para o Benfica gente competente que para além do benfiquismo óbvio (e que por si só não chega) traga nas mais diversas áreas novas práticas e ideias inovadoras para desenhar e consolidar uma estratégia para o futuro. Uma estratégia assente na transparência e no rigor, na ligação umbilical aos sócios e na transformação digital e tecnológica inevitável. A aproximação aos associados e aos adeptos espalhados pelo mundo através de uma visão Eusébio de gente que sinta o clube de forma especial e da procura dos melhores talentos mas também com novos formatos de interação com os mesmos, porque este é um clube que vive da sua massa adepta e é essa que o torna único.

O profissionalismo tem obrigatoriamente que chegar de braço dado com a paixão  com a força de transformação que se exige. Seja na comunicação interna como externa, na forma como se apresentam resultados ao caminho que o marketing terá que fazer para incluir um público feminino cada vez mais ligado e interessado. É tempo de ir buscar pessoas novas que tenham a capacidade de fazer melhor e de conseguir encontrar uma liderança que nos orgulhe e nos represente. Quem consiga defender o clube nas mais altas instâncias com a mesma convicção que aposta na modernização da nossa academia olhando para os nossos jovens como o nosso maior ativo. É preciso chegar primeiro e chegar mais alto e isso só se consegue com a nossa enorme massa associativa a remar toda para o mesmo lado, orgulhosa dos seus feitos e da sua estrutura. É certo que a bola não entra sempre e que também a vida desportiva é feita de vitórias e derrotas mas que é urgente encontrar um caminho novo, disso já pouca gente tem dúvidas. Que o consigamos fazer de forma séria e elevada é o que desejo. Assim ditam os nossos valores e a nossa tradição.

Discutir o futuro do Benfica


É no mínimo estranho ver que continuam a ser vendidos os melhores jogadores por somas astronómicas e as condições financeiras parecem deteriorar-se de dia para dia.


E após uma época passada penosa eis que tudo recomeça…igual. Sendo o Sport Lisboa e Benfica um clube de gente apaixonada, que se move muitas vezes abdicando de tanto por amor, que larga tudo e vai estrada fora para apoiar, sem que haja vento, chuva ou condições financeiras menos vantajosas que a impeça, todo este fervor gera também uma enorme onda de contestação e um sentimento de revolta difícil de ultrapassar quando as coisas não correm bem. É por demais evidente que muito vai mal, a começar pelas dúvidas que geram determinadas situações e que ficam sem explicação. Com eleições programadas para Outubro de 2025, urge por isso começar a discutir o futuro sem esquecer o presente, perceberem-se intenções e soluções que projetem o clube a curto mas também a médio prazo e que vão muito para além da bola que entra ou bate na trave.

É no mínimo estranho ver que continuam a ser vendidos os melhores jogadores por somas astronómicas e as condições financeiras parecem deteriorar-se de dia para dia. Os custos com fornecimentos e serviços externos são hoje altíssimos em comparação com os rivais, as modalidades não têm um planeamento financeiro rigoroso e vai-se atirando dinheiro para cima dos problemas à espera que eles se resolvam. Os sinais estão cá todos e são perigosos. É por isso fundamental conseguir atrair para o Benfica gente competente que para além do benfiquismo óbvio (e que por si só não chega) traga nas mais diversas áreas novas práticas e ideias inovadoras para desenhar e consolidar uma estratégia para o futuro. Uma estratégia assente na transparência e no rigor, na ligação umbilical aos sócios e na transformação digital e tecnológica inevitável. A aproximação aos associados e aos adeptos espalhados pelo mundo através de uma visão Eusébio de gente que sinta o clube de forma especial e da procura dos melhores talentos mas também com novos formatos de interação com os mesmos, porque este é um clube que vive da sua massa adepta e é essa que o torna único.

O profissionalismo tem obrigatoriamente que chegar de braço dado com a paixão  com a força de transformação que se exige. Seja na comunicação interna como externa, na forma como se apresentam resultados ao caminho que o marketing terá que fazer para incluir um público feminino cada vez mais ligado e interessado. É tempo de ir buscar pessoas novas que tenham a capacidade de fazer melhor e de conseguir encontrar uma liderança que nos orgulhe e nos represente. Quem consiga defender o clube nas mais altas instâncias com a mesma convicção que aposta na modernização da nossa academia olhando para os nossos jovens como o nosso maior ativo. É preciso chegar primeiro e chegar mais alto e isso só se consegue com a nossa enorme massa associativa a remar toda para o mesmo lado, orgulhosa dos seus feitos e da sua estrutura. É certo que a bola não entra sempre e que também a vida desportiva é feita de vitórias e derrotas mas que é urgente encontrar um caminho novo, disso já pouca gente tem dúvidas. Que o consigamos fazer de forma séria e elevada é o que desejo. Assim ditam os nossos valores e a nossa tradição.