Jantares de Verão, a Sul


As férias são óptimas, para vivermos momentos relaxados e divertidos à mesa.


O Verão traz-nos o bom tempo e os dias mais longos, isso faz também com que nos apeteça estar na rua até mais tarde, proporciona mais encontros entre amigos e claro, aquelas jantaradas intermináveis, sobretudo quando os espaços têm áreas exteriores convidativas. Também por isso, as férias são óptimas, para vivermos momentos relaxados e divertidos à mesa. As minhas no Algarve não foram por isso excepção. Faço sempre questão de experimentar restaurantes novos mas também de repetir aqueles que sempre me recebem bem. Escrevo por isso sobre os que mais gostei, não porque seja algum crítico gastronómico mas porque por vezes nem sabemos bem onde ir e é sempre bom recebermos referências de quem vai. Deixo também um apontamento para o bom serviço, empregados simpáticos e muito prestáveis e isso é sempre nota de realce porque é para mim parte importante da experiência ainda para mais numa altura em que é tão complicado conseguir atrair pessoas para a restauração.

Na Quarteira o Jorge do Peixe. Já lá tinha ido uma vez há uns anos mas o espaço está diferente para melhor. Com uma esplanada bem agradável e espaçosa o peixe continua a ser como o nome indica o ator principal. Gente muito atenciosa e tanto a corvina como a garoupa ou o linguado estavam extremamente frescos, a escolha inicial era o pargo (um dos meus peixes preferidos) mas segundo o “Jorge” está difícil de encontrar e ali só servem “peixe do mar”. Já em Vale do Lobo fui ver o meu amigo João Lourenço que gosto sempre de visitar porque é dos meus restaurantes preferidos no Algarve. O Paixa mantém o seu registo de petiscos e pratos para partilhar e para início de conversa tinha à minha espera uma das coisas que mais gosto de comer por esta altura, uns rissóis de berbigão com salada russa e um presunto pata negra. Terminámos com uma carne maturada, Black Angus, sempre acompanhado por bom vinho ou não existisse por ali uma garrafeira de fazer inveja.

Na Quinta do Lago, o divertido holandês Piet recebeu-nos no seu Florian, com um porco preto de bolota no ponto. O restaurante tem um jardim muito agradável para esta época assim como o Parrilla Natural (Almancil) que voltou a marcar pontos na minha lista. Ao som de Gloria Estefan, Compay Segundo e outros artistas de referência da música latina, um misto de carnes na brasa, com uns acompanhamentos onde destaco, o “gratin” de espinafres e os mac & cheese. Referência também para o facto deste ser um óptimo sítio para levar crianças porque tem um kids club com uma gelataria própria e cinema ao ar livre!

Para o fim deixo dois espaços onde se pode jantar e beber um copo a seguir. O MoTao, com comida asiática, que ano após ano vai mantendo o nível lá em cima, virado para a Marina de Vilamoura e onde gosto sempre de comer um piano de porco “a cair do osso” com molho de barbecue que vem com um arroz frito, mas também o Vivant em Almancil onde fui muito bem recebido pela minha amiga Ana David e pelo Manel, que nunca deixou faltar nada. Tive uma surpreendente experiência gastronómica que foi desde a coentrada de pargo, ao arroz negro com calamares, passando pela gamba da costa e pelas ostras. Deixo aqui um especial destaque para o pormenor da riqueza dos picantes (foram oito para a mesa e todos fantásticos) e do medronho, um de mel e anis e outro de nêspera, açúcar mascavado e canela. É nestas coisas que se faz a diferença e por isso está de parabéns o chef Diogo Simões. Para o ano há mais (espero eu )!

Jantares de Verão, a Sul


As férias são óptimas, para vivermos momentos relaxados e divertidos à mesa.


O Verão traz-nos o bom tempo e os dias mais longos, isso faz também com que nos apeteça estar na rua até mais tarde, proporciona mais encontros entre amigos e claro, aquelas jantaradas intermináveis, sobretudo quando os espaços têm áreas exteriores convidativas. Também por isso, as férias são óptimas, para vivermos momentos relaxados e divertidos à mesa. As minhas no Algarve não foram por isso excepção. Faço sempre questão de experimentar restaurantes novos mas também de repetir aqueles que sempre me recebem bem. Escrevo por isso sobre os que mais gostei, não porque seja algum crítico gastronómico mas porque por vezes nem sabemos bem onde ir e é sempre bom recebermos referências de quem vai. Deixo também um apontamento para o bom serviço, empregados simpáticos e muito prestáveis e isso é sempre nota de realce porque é para mim parte importante da experiência ainda para mais numa altura em que é tão complicado conseguir atrair pessoas para a restauração.

Na Quarteira o Jorge do Peixe. Já lá tinha ido uma vez há uns anos mas o espaço está diferente para melhor. Com uma esplanada bem agradável e espaçosa o peixe continua a ser como o nome indica o ator principal. Gente muito atenciosa e tanto a corvina como a garoupa ou o linguado estavam extremamente frescos, a escolha inicial era o pargo (um dos meus peixes preferidos) mas segundo o “Jorge” está difícil de encontrar e ali só servem “peixe do mar”. Já em Vale do Lobo fui ver o meu amigo João Lourenço que gosto sempre de visitar porque é dos meus restaurantes preferidos no Algarve. O Paixa mantém o seu registo de petiscos e pratos para partilhar e para início de conversa tinha à minha espera uma das coisas que mais gosto de comer por esta altura, uns rissóis de berbigão com salada russa e um presunto pata negra. Terminámos com uma carne maturada, Black Angus, sempre acompanhado por bom vinho ou não existisse por ali uma garrafeira de fazer inveja.

Na Quinta do Lago, o divertido holandês Piet recebeu-nos no seu Florian, com um porco preto de bolota no ponto. O restaurante tem um jardim muito agradável para esta época assim como o Parrilla Natural (Almancil) que voltou a marcar pontos na minha lista. Ao som de Gloria Estefan, Compay Segundo e outros artistas de referência da música latina, um misto de carnes na brasa, com uns acompanhamentos onde destaco, o “gratin” de espinafres e os mac & cheese. Referência também para o facto deste ser um óptimo sítio para levar crianças porque tem um kids club com uma gelataria própria e cinema ao ar livre!

Para o fim deixo dois espaços onde se pode jantar e beber um copo a seguir. O MoTao, com comida asiática, que ano após ano vai mantendo o nível lá em cima, virado para a Marina de Vilamoura e onde gosto sempre de comer um piano de porco “a cair do osso” com molho de barbecue que vem com um arroz frito, mas também o Vivant em Almancil onde fui muito bem recebido pela minha amiga Ana David e pelo Manel, que nunca deixou faltar nada. Tive uma surpreendente experiência gastronómica que foi desde a coentrada de pargo, ao arroz negro com calamares, passando pela gamba da costa e pelas ostras. Deixo aqui um especial destaque para o pormenor da riqueza dos picantes (foram oito para a mesa e todos fantásticos) e do medronho, um de mel e anis e outro de nêspera, açúcar mascavado e canela. É nestas coisas que se faz a diferença e por isso está de parabéns o chef Diogo Simões. Para o ano há mais (espero eu )!