As autoridades chinesas acabam de divulgar dois relatórios sobre o Mar do Sul da China. Um deles discorre sobre a investigação e a avaliação do ambiente ecológico das águas da Ilha de Huangyan; o outro foca a destruição do ecossistema nos recifes de coral, provocada pelo navio filipino que está encalhado, ilegalmente, no recife chinês de Ren’ai.
Com base em dados obtidos por satélite e através de pesquisas no local, a China descobriu que o navio militar filipino, que foi deliberada e ilicitamente encalhado há 25 anos (em 1999) no recife chinês de Ren’ai, danificou seriamente a diversidade, a estabilidade e a sustentabilidade do ecossistema de recifes de coral. Entre outros impactos, a área de cobertura de corais caiu significativamente naquela zona, sobretudo ao redor do navio filipino. Além disso, os resíduos produzidos pelos tripulantes do navio estão espalhados pela zona.
Em contraste, a fauna e a flora da Ilha de Huangyan, sob a proteção e supervisão da China, mostram um cenário pujante. De acordo com uma pesquisa realizada conjuntamente, nos passados meses de maio e junho, por vários departamentos e instituições profissionais, a qualidade da água do mar e os sedimentos marinhos naquele local são de primeira categoria, e as quantidades residuais de metais pesados, hidrocarbonetos de petróleo e outros poluentes nas amostras de peixes, estão todas abaixo dos limites-padrão de avaliação.
O resultado é um reflexo do trabalho chinês na proteção do ambiente marinho. O país implementou, por exemplo, uma proibição sazonal de pesca no Mar do Sul da China desde 1999, estabelecendo claramente períodos e zonas de pesca interditos, o que desempenhou um papel insubstituível e importante na manutenção do ambiente marinho na região. Além disso, realizou uma série de projetos de recuperação ecológica dos recifes de coral naquela área, abrangendo até agora, com êxito, aproximadamente 300 mil metros quadrados.
Segundo responsáveis chineses, “os aspectos de proteção ambiental marinha estão também ligados ao bem-estar humano, pelo que a questão do Mar do Sul da China não deve tornar-se uma ferramenta política para certos países promoverem o confronto geopolítico e perseguirem interesses egoístas”.