Lisb-on, provavelmente o melhor festival de Lisboa


O cenário natural é apaixonante, não só o anfiteatro ao ar livre que recebeu o palco principal como as duas outras áreas que nos levam pelo meio da floresta e que escondem pistas pequenas mas muito bem iluminadas e ótima música que não se mistura entre os palcos talvez pela força da natureza.


Gostos não se discutem e alguns festivais também não. Primeiro porque a programação de cada um é definida consoante um ou mais públicos alvos, depois porque as produções e as estruturas são diferentes e até os próprios espaços. Muitas vezes gostamos mais de umas coisas de uns e outras de outros. Mas há uma coisa que salta à vista de forma generalizada e que se pode considerar uma evolução nesta matéria. São as condições apresentadas aos clientes. Quando fui a primeira vez a um festival, há mais de 20 anos, as condições eram uma miséria. Poucas coisas para comer, muitas filas para entrar e para pedir uma bebida, casas de banho com longos tempos de espera e habitualmente num estado deplorável e imundo. Hoje é tudo bem diferente, mesmo com erros de produção aqui ou ali é tudo muito mais bem organizado e estruturado o que torna este tipo de espetáculos muito apetecíveis. Em Portugal há muitos e para todos os gostos, e até um tipo de turismo cada vez mais apreciado e valorizado, o de viajar, para aqui assistir a um ou mais concertos.

Voltando aos gostos, não se discutem mas eu tenho o meu. E para mim o Lisb-on é como diz o título, provavelmente o melhor festival de Lisboa. No fim de semana passado fui pela segunda vez e gostei mesmo muito da experiência. Tinha ido há uns anos, ainda era no Parque Eduardo VII mas nunca na sua “nova casa”, no Jardim Keil do Amaral, em pleno Monsanto. Este Jardim Sonoro tinha, este ano, uma programação de encher o olho, com os neerlandeses Parallelle a abrir para WhomadeWho num set híbrido (com dj e guitarrista) e os suíços Adriatique num extenso set de quase três horas e meia (eram para ser quatro horas mas foi atrasando…) a fechar a noite. Confesso que já os tinha ouvido a todos e não achei que estiveram ao seu melhor nível, nenhum deles. Ainda assim valeu muito a pena. Os sets de djs não são como as bandas que normalmente vão tocar o repertório do seu último álbum a que somam dois ou três dos seus maiores sucessos. Um dj, mesmo que seja produtor, não toca só as suas músicas, aliás a maioria do set são músicas misturadas pelo próprio mas que não são da sua autoria, por isso estamos sempre dependentes do seu estado de espírito.

Se os sets não me encheram as medidas então porque é que gostei tanto? Primeiro pela companhia. Quando estás com as tuas pessoas estás definitivamente bem e não precisas de mais nada. Depois porque estávamos com bastante receio do estado do recinto dada a chuva que se abateu na sexta e que já nos tinha visitado nos dias anteriores. A verdade é que para lá de um pouco de lama, tudo estava impecável. Um palco imponente com uma razoável projeção de imagem, vários restaurantes, imensas casas de banho e sítios para pedir bebidas que não exigiam mais do que 5 minutos de espera. Além disso o cenário natural é apaixonante, não só o anfiteatro ao ar livre que recebeu o palco principal como as duas outras áreas que nos levam pelo meio da floresta e que escondem pistas pequenas mas muito bem iluminadas e ótima música que não se mistura entre os palcos talvez pela força da natureza. O ambiente esse é de gente que gosta de música eletrónica…mas em bom!

Para o ano, se tudo correr bem, regresso.

Lisb-on, provavelmente o melhor festival de Lisboa


O cenário natural é apaixonante, não só o anfiteatro ao ar livre que recebeu o palco principal como as duas outras áreas que nos levam pelo meio da floresta e que escondem pistas pequenas mas muito bem iluminadas e ótima música que não se mistura entre os palcos talvez pela força da natureza.


Gostos não se discutem e alguns festivais também não. Primeiro porque a programação de cada um é definida consoante um ou mais públicos alvos, depois porque as produções e as estruturas são diferentes e até os próprios espaços. Muitas vezes gostamos mais de umas coisas de uns e outras de outros. Mas há uma coisa que salta à vista de forma generalizada e que se pode considerar uma evolução nesta matéria. São as condições apresentadas aos clientes. Quando fui a primeira vez a um festival, há mais de 20 anos, as condições eram uma miséria. Poucas coisas para comer, muitas filas para entrar e para pedir uma bebida, casas de banho com longos tempos de espera e habitualmente num estado deplorável e imundo. Hoje é tudo bem diferente, mesmo com erros de produção aqui ou ali é tudo muito mais bem organizado e estruturado o que torna este tipo de espetáculos muito apetecíveis. Em Portugal há muitos e para todos os gostos, e até um tipo de turismo cada vez mais apreciado e valorizado, o de viajar, para aqui assistir a um ou mais concertos.

Voltando aos gostos, não se discutem mas eu tenho o meu. E para mim o Lisb-on é como diz o título, provavelmente o melhor festival de Lisboa. No fim de semana passado fui pela segunda vez e gostei mesmo muito da experiência. Tinha ido há uns anos, ainda era no Parque Eduardo VII mas nunca na sua “nova casa”, no Jardim Keil do Amaral, em pleno Monsanto. Este Jardim Sonoro tinha, este ano, uma programação de encher o olho, com os neerlandeses Parallelle a abrir para WhomadeWho num set híbrido (com dj e guitarrista) e os suíços Adriatique num extenso set de quase três horas e meia (eram para ser quatro horas mas foi atrasando…) a fechar a noite. Confesso que já os tinha ouvido a todos e não achei que estiveram ao seu melhor nível, nenhum deles. Ainda assim valeu muito a pena. Os sets de djs não são como as bandas que normalmente vão tocar o repertório do seu último álbum a que somam dois ou três dos seus maiores sucessos. Um dj, mesmo que seja produtor, não toca só as suas músicas, aliás a maioria do set são músicas misturadas pelo próprio mas que não são da sua autoria, por isso estamos sempre dependentes do seu estado de espírito.

Se os sets não me encheram as medidas então porque é que gostei tanto? Primeiro pela companhia. Quando estás com as tuas pessoas estás definitivamente bem e não precisas de mais nada. Depois porque estávamos com bastante receio do estado do recinto dada a chuva que se abateu na sexta e que já nos tinha visitado nos dias anteriores. A verdade é que para lá de um pouco de lama, tudo estava impecável. Um palco imponente com uma razoável projeção de imagem, vários restaurantes, imensas casas de banho e sítios para pedir bebidas que não exigiam mais do que 5 minutos de espera. Além disso o cenário natural é apaixonante, não só o anfiteatro ao ar livre que recebeu o palco principal como as duas outras áreas que nos levam pelo meio da floresta e que escondem pistas pequenas mas muito bem iluminadas e ótima música que não se mistura entre os palcos talvez pela força da natureza. O ambiente esse é de gente que gosta de música eletrónica…mas em bom!

Para o ano, se tudo correr bem, regresso.