PCP foi único partido que não aplaudiu feridos ucranianos no Parlamento

PCP foi único partido que não aplaudiu feridos ucranianos no Parlamento


Militares, que seguravam uma bandeira da Ucrânia, foram aplaudidos durante cerca de um minuto no Parlamento.


O grupo de onze militares ucranianos, feridos na guerra e que estão em Portugal para recuperação no novo centro de reabilitação de Ourém, foi aplaudido, esta quarta-feira, pelo Governo e pelos deputados na Assembleia da República, à exceção da bancada do PCP.

Depois de o presidente da Assembleia da República anunciar a presença destes feridos de guerra nas galerias, os cidadãos ucranianos, que empunhavam uma bandeira da Ucrânia, foram aplaudidos durante cerca de um minuto.

A ovação ocorreu imediatamente antes do início do debate quinzenal, com a presença do primeiro-ministro.

Na sua intervenção, Luís Montenegro fez questão de se associar à “homenagem da bravura dos cidadãos ucranianos que estão a ser tratados em Portugal na sequência da agressão que a Rússia fez e faz todos os dias ainda a este país, colocando em causa os valores da democracia, dos direitos humanos, da dignidade da pessoa humana e do respeito pelo direto internacional”.

“Como sabem o governo português, quer este quer o anterior, estiveram sempre e estão empenhados na ajuda humanitária, política, financeira, para que a Ucrânia possa enfrentar esta agressão”, acrescentou.

Depois foi a vez de Pedro Nuno Santos. Quando tomou a palavra, o líder da oposição saudou os soldados feridos bem como “todo o povo ucraniano pela luta, pela defesa da integridade territorial, pela liberdade no seu país”.

Sublinhe-se que o primeiro grupo de 15 feridos ucranianos, combatentes na frente de batalha do leste do país, chegou este mês a Portugal para iniciar uma recuperação no novo centro de reabilitação de Ourém.