Esta sexta-feira, dia 14, vou fazer o lançamento deste pequeno livro – Gaia precisa de Menezes – é uma forma de fazer ver, a importância de Luís Filipe Menezes voltar para Gaia e conduzir os seus destinos.

Publico este pequeno livro com a maior tranquilidade e desprendimento, nunca pedi nada a Menezes, nem ele me pediu a mim. Sou seu amigo e isso basta-me, quando tenho que lhe dizer algo, digo-lhe com educação, frontalidade e seriedade, mas com descrição.

A minha relação com Menezes é de respeito e admiração, mas como é normal, nem sempre estou de acordo e digo-lhe com naturalidade.

Porém, Menezes com a sua estatura democrática, sempre aceitou a minha opinião mesmo critica, sem azedume ou ressentimento.

Não estou à espera de nada, mas esta maneira de ser tem-me trazido alguns dissabores e problemas, mas felizmente sou livre e levo uma vida que não preciso bajular ninguém.

Estou errado? Talvez, isso prejudica-me, mas sou responsável pelas minhas acções e declarações.

Escrevi este pequeno livro, sem ter tido qualquer tipo de conversa prévia com Menezes, acerca deste depoimento. Fi-lo por imperativo moral e de consciência.

Menezes pode até não gostar e sentir que é uma forma de pressão, tal não é essa a intenção, mas uma simples demonstração de apreço e afago.

Tenho pautado a minha vida, por fazer sempre o que considero que é o melhor e deve ser empreendido.

Hoje, em Gaia a vida política é uma espécie de terra do PS e o resto é uma espécie de terra de ninguém. O PSD Gaia não se tem portado bem com Menezes, que lhe deu as maiores vitórias eleitorais.

Vivemos em Gaia num regime de “habilidocracia”, que tem levado à indiferença dos gaienses em relação à vida política da cidade. Os políticos em Gaia têm a sua reputação e legitimidade nas ruas da amargura.

Gaia lembra-me um princípio de Abraham Lincolm  em que, “é possível enganar toda a gente em alguns momentos, ou enganar algumas pessoas a todo o momento, mas não é possível enganar toda a gente a todo o momento”.

Gaia está transformada numa cidade faz de conta, de cobardes e de trapaceiros. Gaia não pode ser uma cidade de paródia, sem direito, sem razão, sem uniformidade, sem equidade, sem rigor, sem dignidade, sem imparcialidade.

Como português e gaiense sinto tristeza e vergonha pelo que se está a passar. Sinto-me vítima do estado a que chegou Gaia e só vejo uma pessoa capaz de reverter este estado de coisas – Luís Filipe Menezes.

Ao publicar este livro não faço a mínima ideia se Luís Filipe Menezes vai ser candidato à CM Gaia. As eleições autárquicas são em Setembro/Outubro de 2025, ainda falta muito tempo, mas peço-lhe para não ter uma posição fechada.

Pretendo unicamente, salientar o desejo da maioria dos gaienses e de muitos portugueses, com quem troco ideias e converso.  Menezes tem uma dimensão nacional, que tem um perfil de Primeiro-Ministro vir para presidente da CM Gaia é um privilégio.

Não sei se as pessoas vão ligar ao que penso ou sinto sobre a cidade onde vivo. Todavia, tive o impulso de não me calar e dar a minha singela opinião.

Fundador do Clube dos Pensadores