Serviço Militar, Cidadania e Desporto


a primeira preocupação de todo e qualquer cidadão deve ser a preservação da Nação, enquanto projecto colectivo e com coesão social, e do Estado-Nação com a sua, ainda que partilhada, soberania.


Nota: Este artigo foi escrito em 10/Março/2013. Hoje está “updated” depois da expulsão, em Espanha, de 1000 alunos do secundário em férias de Páscoa, por falta de civismo.

Temos para nós que quem não serve para “servir” não serve, seguramente, para viver em sociedade, e esta que se cuide com esses, pois só servem para se “servirem” dos outros.

Na base de toda a Educação está o respeito pelos outros, e por nós próprios, e a preocupação de ser útil aos outros, ou seja, a solidariedade e o espírito de cidadania, para todas as tarefas colectivas e que respeitam à grei. É essa partilha da responsabilidade social que nos pode consciencializar para a noção de obrigação do nosso contributo, já que também possuímos uma parte desse colectivo cultural e do seu património, que está consubstanciado, e corporizado, naquilo a que se chama de País, depois de Estado organizado.

E é isso que nos torna cidadãos e nos une num projecto colectivo que recebemos dos nossos antepassados, que preservamos, e que melhoramos com o objectivo de deixar esse “legado” aos nossos descendentes para que se consolide aquilo a que chamamos de Nação.

Ora, a primeira preocupação de todo e qualquer cidadão deve ser a preservação da Nação, enquanto projecto colectivo e com coesão social, e do Estado-Nação com a sua, ainda que partilhada, soberania.

Ora esta tarefa cabe a todos os cidadãos e daqui decorre o conceito moderno, porque nem sempre se entendeu assim, de “defesa nacional”, ou seja, como é óbvio, é uma tarefa de todos os cidadãos, sem qualquer excepção.

Assim sendo, a “defesa nacional” é “tarefa” de todos, e não só de alguns, e por isso torna-se incompreensível que Portugal viva hoje uma situação sui generis, já que a geração mais velha cumpriu o serviço militar, os filhos já não, e os netos nem lhes passa pela cabeça tal necessidade.

Dizem que temos agora a geração mais “ilustre”, no sentido de muita literacia, mas, na nossa opinião, muito ignorante numa questão essencial: quem é responsável pela salvaguarda do nosso património cultural, língua, usos, costumes, estilo de vida, e sonhos para o futuro como País independente?

Alguns julgam que se pode pagar para o fazer, mas sempre vamos adiantando que há tarefas que só se fazem por amor à Pátria, com toda a devoção e, em muitos casos, com total disponibilidade para a servir, até às últimas consequências como é o caso de militares de carreira, nas Forças Armadas e dos elementos das Forças de Segurança.

Ora, é necessário, e urgente, equacionar essa questão, sem complexos, e perceber que há uma “falha” na Educação dos jovens, já que os professores, e os progenitores, não lhes conseguiram incutir conceitos essenciais à sua própria sobrevivência pessoal, e à necessidade de alguma preparação, para isso e para a sobrevivência do nosso “património cultural”, ou seja, do País.

Claro que isso passa pelo Serviço Militar obrigatório, obviamente misto, e com um espírito de cidadania muito diferente do passado, que deverá ser objecto de um estudo conjunto, por parte de vários Ministérios: da Educação, Secretaria do Desporto e da Juventude, Ministério da Segurança Social, da Administração Interna e, obviamente, Ministério da Defesa.

Precisamos de mudar a Educação dos jovens, pois esta geração está desfasada da Pátria, já que julga que Ela lhe deve tudo, mas está muito enganada, nós é que devemos tudo, e quando Ela nos chama só temos de dizer: “presente”.

É isto, a nosso ver, que falta na Educação da Juventude, que é egoísta, individualista, um pouco arrogante por vezes, e por isso não tem um grande sentido de partilha com terceiros, faltando-lhe muita coesão social.

O Ministério da Educação precisa de uma reforma urgente que leve a uma mudança radical na Educação da juventude.

É possível fazê-lo com a prática de desportos radicais, com a aprendizagem de treino militar, e com vantagens e facilidades especiais para todos aqueles que cumpram o Serviço Militar (obrigatório), que não deve ficar, exclusivamente, tutelado e orientado pelo Ministério da Defesa, já que este não tem a maleabilidade suficiente para se adaptara a uma pedagogia moderna, embora com autodisciplina, respeito e consideração mútuos, baseados na responsabilidade que a cidadania impõe. Será, pois, possível construir uma realidade melhor do que a existente, mas não por razões de custos (económicos) como alguns afirmam, mas sim por razões de rentabilidade e eficácia.

Se queremos mudar, temos de nos adaptar às mudanças. Não podemos é voltar aos velhos tempos. O caminho é em frente. E pensamos que esta é uma boa altura para mudar.

Serviço Militar, Cidadania e Desporto


a primeira preocupação de todo e qualquer cidadão deve ser a preservação da Nação, enquanto projecto colectivo e com coesão social, e do Estado-Nação com a sua, ainda que partilhada, soberania.


Nota: Este artigo foi escrito em 10/Março/2013. Hoje está “updated” depois da expulsão, em Espanha, de 1000 alunos do secundário em férias de Páscoa, por falta de civismo.

Temos para nós que quem não serve para “servir” não serve, seguramente, para viver em sociedade, e esta que se cuide com esses, pois só servem para se “servirem” dos outros.

Na base de toda a Educação está o respeito pelos outros, e por nós próprios, e a preocupação de ser útil aos outros, ou seja, a solidariedade e o espírito de cidadania, para todas as tarefas colectivas e que respeitam à grei. É essa partilha da responsabilidade social que nos pode consciencializar para a noção de obrigação do nosso contributo, já que também possuímos uma parte desse colectivo cultural e do seu património, que está consubstanciado, e corporizado, naquilo a que se chama de País, depois de Estado organizado.

E é isso que nos torna cidadãos e nos une num projecto colectivo que recebemos dos nossos antepassados, que preservamos, e que melhoramos com o objectivo de deixar esse “legado” aos nossos descendentes para que se consolide aquilo a que chamamos de Nação.

Ora, a primeira preocupação de todo e qualquer cidadão deve ser a preservação da Nação, enquanto projecto colectivo e com coesão social, e do Estado-Nação com a sua, ainda que partilhada, soberania.

Ora esta tarefa cabe a todos os cidadãos e daqui decorre o conceito moderno, porque nem sempre se entendeu assim, de “defesa nacional”, ou seja, como é óbvio, é uma tarefa de todos os cidadãos, sem qualquer excepção.

Assim sendo, a “defesa nacional” é “tarefa” de todos, e não só de alguns, e por isso torna-se incompreensível que Portugal viva hoje uma situação sui generis, já que a geração mais velha cumpriu o serviço militar, os filhos já não, e os netos nem lhes passa pela cabeça tal necessidade.

Dizem que temos agora a geração mais “ilustre”, no sentido de muita literacia, mas, na nossa opinião, muito ignorante numa questão essencial: quem é responsável pela salvaguarda do nosso património cultural, língua, usos, costumes, estilo de vida, e sonhos para o futuro como País independente?

Alguns julgam que se pode pagar para o fazer, mas sempre vamos adiantando que há tarefas que só se fazem por amor à Pátria, com toda a devoção e, em muitos casos, com total disponibilidade para a servir, até às últimas consequências como é o caso de militares de carreira, nas Forças Armadas e dos elementos das Forças de Segurança.

Ora, é necessário, e urgente, equacionar essa questão, sem complexos, e perceber que há uma “falha” na Educação dos jovens, já que os professores, e os progenitores, não lhes conseguiram incutir conceitos essenciais à sua própria sobrevivência pessoal, e à necessidade de alguma preparação, para isso e para a sobrevivência do nosso “património cultural”, ou seja, do País.

Claro que isso passa pelo Serviço Militar obrigatório, obviamente misto, e com um espírito de cidadania muito diferente do passado, que deverá ser objecto de um estudo conjunto, por parte de vários Ministérios: da Educação, Secretaria do Desporto e da Juventude, Ministério da Segurança Social, da Administração Interna e, obviamente, Ministério da Defesa.

Precisamos de mudar a Educação dos jovens, pois esta geração está desfasada da Pátria, já que julga que Ela lhe deve tudo, mas está muito enganada, nós é que devemos tudo, e quando Ela nos chama só temos de dizer: “presente”.

É isto, a nosso ver, que falta na Educação da Juventude, que é egoísta, individualista, um pouco arrogante por vezes, e por isso não tem um grande sentido de partilha com terceiros, faltando-lhe muita coesão social.

O Ministério da Educação precisa de uma reforma urgente que leve a uma mudança radical na Educação da juventude.

É possível fazê-lo com a prática de desportos radicais, com a aprendizagem de treino militar, e com vantagens e facilidades especiais para todos aqueles que cumpram o Serviço Militar (obrigatório), que não deve ficar, exclusivamente, tutelado e orientado pelo Ministério da Defesa, já que este não tem a maleabilidade suficiente para se adaptara a uma pedagogia moderna, embora com autodisciplina, respeito e consideração mútuos, baseados na responsabilidade que a cidadania impõe. Será, pois, possível construir uma realidade melhor do que a existente, mas não por razões de custos (económicos) como alguns afirmam, mas sim por razões de rentabilidade e eficácia.

Se queremos mudar, temos de nos adaptar às mudanças. Não podemos é voltar aos velhos tempos. O caminho é em frente. E pensamos que esta é uma boa altura para mudar.