Foi uma figura chave da arte norte-americana do pós-guerra. As primeiras pinturas negras do artista (1958–60) – grandes telas de riscas geométricas feitas de tinta esmalte preta – são frequentemente citadas por especialista de arte como das primeiras obras de arte minimalista.
Frank Stella morreu no sábado, aos 87 anos, na sua casa em Manhattan. A notícia foi avançada à agência de notícias Associated Press (AP) pelo galerista Jeffrey Deitch, promotor de uma das duas exposições que o artista tem neste momento em Nova Iorque.
De acordo com o The New York Times, o pintor morreu vítima de um linfoma.
No final de 1958, com apenas 22 anos, começou a usar um pincel de pintor de paredes para aplicar tinta preta em telas em configurações simples, uma linha reta e paralela após a outra, deixando apenas um leve espaço branco entre elas.
Os críticos foram inicialmente céticos em relação ao seu trabalho. Em 1964 respondia: «O que tu vês é o que tu vês», rejeitando qualquer interpretação das suas obras. Mais tarde, optou por explorar a cor e os padrões geométricos.
De 70 a 80, voltou-se mais para as obras tridimensionais. Além disso, o seu trabalho ficou marcado por esculturas monumentais.