Coligação em Israel pode cair se Netanyahu não avançar sobre Rafah

Coligação em Israel pode cair se Netanyahu não avançar sobre Rafah


Ministros do executivo ameaçam desfazer coligação caso não se realize “ataque extensivo a Rafah”.


Depois da retirada de tropas no sul da Faixa de Gaza, no passado domingo, o ministro da Segurança Nacional israelita, de extrema-direta, Itama Ben Gvir,  ameaçou desfazer a coligação que segura o Governo de Israel, caso o primeiro-ministro não invada Rafah.

Numa mensagem publicada na rede social, X, o governante da extrema direita, e líder do partido Poder Judeu, afirmou: "Se o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] decidir acabar com a guerra sem um ataque extensivo a Rafah para derrotar o Hamas, ele não terá mandato para continuar a servir como primeiro-ministro".

Para além do partido de centro-direita, Likud, de Netanyahu, a coligação que governa Israel é integrada pelo Sionismo Religioço, o Poder Judeu, e o Noam, o Shas e o Judaísmo Unidos pela Torá, todos partidos com ideias ligadas ao conservadorismo e à extrema-direita.

O ministro das Finaças, Bezalel Smotrich, líder do partido Sionismo Religioso, convocou hoje, de acordo com a imprensa israelita, todos os seus membros para uma consulta urgente. De acordo com o canal egícpio al-Qahera News, a reunião irá abordar o desenvolvimento da guerra e os rumores de "avanços" nas negociações para uma trégua.