O Partido Socialista criticou violação das “regras da democracia”, pelo facto de “em dia de eleições uma força política esteja em campanha eleitoral”, referindo-se à AD.
“O teor do boletim de voto era de prévio conhecimento público há semanas”, diz o PS, em comunicado, enviado aos jornalistas, acrescentando que “nenhum acontecimento superveniente pode justificar os comunicados, partilhas em redes sociais, missivas ou outras ações que hoje têm ocorrido no sentido de clarificar a distinção entre as duas siglas constantes do boletim”.
Por isso, a polémica é “uma violação grosseira dos deveres democráticos”.
O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresentou, este domingo, uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra a Aliança Democrática (AD), na sequência da alegada confusão dos eleitores “com a desculpa” de enganos entre ADN e AD.
“A campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que, usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável”, afirmou o partido ADN, em comunicado, enviado as redações, acusando a AD de interferência eleitoral.