A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) reduziu, esta quarta-feira, o número de medicamentos, cuja exportações está temporariamente suspensa, para 98.
Numa circular, que entrou em vigor esta quarta-feira, a lista de medicamentos, que estão interditos de serem exportados, incluí fármacos em rutura de ‘stock’ no mês de fevereiro, bem como medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).
A lista de fármacos apresenta menos 38 medicamentos que a última, divulgada em janeiro deste ano.
A nova lista em vigor conta com 98 apresentações de medicamentos de várias categorias e substâncias ativas, como o metilfenidato (usado no tratamento de défice de atenção e hiperatividade), o propranolol (anti-hipertensivo), a azitromicina (antibiótico), a cefuroxima (anti-infeccioso/antibacteriano) e medicamentos usados pelos diabéticos como o liraglutido (solução injetável em caneta pré-cheia) e a metformina.
Esta suspensão temporária, pretende assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.
A autoridade nacional do medicamento monitoriza, diariamente, a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, de modo a identifica e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.
O Infarmed faz parte da rede europeia de pontos de contactos, das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.