O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) convocou esta sexta-feira uma greve para 1 de março. A paralisação foi decidida depois de a administração do banco ter proposto aumentos salariais de 3,25%. O sindicato considera o valor “inadmissível”.
Em comunicado, o STEC refere que a greve foi decidida durante um plenário realizado após a terceira ronda negocial com a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A uma proposta do STEC de aumentos de 5,9% com um mínimo de 110 euros, a gestão do banco respondeu com um aumento salarial de 3,25% para 2024.
Segundo o sindicato, a administração do banco público “persiste” em propostas de aumentos “salariais irrisórios e absurdos” que traduzem uma “manifesta desvalorização do fator trabalho” perante os “lucros recorde que a CGD se prepara para apresentar”.
Para o dia da greve está também marcada uma concentração frente ao edifício sede da CGD, em Lisboa. Para esta concentração o STEC convoca não apenas os trabalhadores, mas também os pré-reformados e reformados.