O Desporto e a sua conceptualização social e política:
- Desporto: características: individual ou colectivo, mérito artístico (performance), marcas, tempos, etc…
Política: características: grupo-colectivas, submissão a uma “cartilha”, mérito pessoal (performance, votos)
- No Desporto: propaganda pessoal e da empresa a que está ligado (grupo).
Na política: propaganda pessoal e de grupo
- Objectivos no Desporto: sociais, políticos e materiais
Objectivos na política: sociais, do Governo, políticas: manutenção do poder, materiais (dinheiro para o partido, negócios pessoais, etc…)
- No Desporto não é possível vencer sem mérito
Na política é possível vencer através dos votos e das “cunhas”
- O Desporto descobre a política para obter benefícios
A política descobre o Desporto para obter benefícios
- O espectáculo desportivo distraí o povo, diverte-o, ocupa o seu tempo de ócio, é um “bom negócio”, dá lucro e afasta-o da política
A política serve-se do espectáculo desportivo para distrair o povo da política, alienando-o
- O dirigente desportivo explora o atleta ao máximo sem querer saber do seu futuro
O governante do “M. E.” esquece o cidadão e não se preocupa com o seu futuro, cujo drama vai dos 40 anos até à sua morte
- O método seguido no Desporto é o indutivo (do particular para o geral)
O Governo segue o método dedutivo, já que pela avaliação do geral, particulariza, esquecendo que está a criar uma realidade virtual. O número de praticantes que o Governo tem em “carteira” (dados estatísticos) para atribuição de subsídios, não significa que o país pratique desporto.
Conclusão
- Retrato desportivo do país: o que devia ser
De acordo com o racional da massa, surgiram as elites.
B. Retrato do país: A realidade
Aquilo que é, de acordo com a realidade. Pouca lógica, pouca coerência. Nota: as massas não praticam desporto de qualidade, as massas não são elite. “Sem escola não há política de elite, não há políticos de elite” (Max Cunha).
C. (1) O conceito operativo isolado é processo indutivo, é o seguido pelo “M. E.”. O conceito operativo sistémico é dedutivo, era o que devia abrir os olhos ao “M. E.” para a realidade que é bem diferente da que o “M. E.” “vê”!!!
(2) Só quem assimile isto estará em condições de mudar alguma coisa para melhor. Os outros, os que estão, limitam-se a gerir as crises que se sucedem.
Sociólogo