Agricultores transmontanos afirmam que reunião com ministra da Agricultura foi “bastante positiva”

Agricultores transmontanos afirmam que reunião com ministra da Agricultura foi “bastante positiva”


Algumas medidas de apoio ao setor estão à espera de aprovação da União Europeia.


Os agricultores consideraram que a reunião com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esta quinta-feira, por videoconferência, foi “bastante positiva”. A governante assegurou aos agricultores, que o pagamento de 60% das medidas agroambientais será feito até ao final do mês de fevereiro.

Membros de várias organizações de agricultores reuniram-se, esta quinta-feira, no edifício da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, com Maria do Céu Antunes, através de videoconferência, depois de aceitarem desmobilizar o protesto desta manhã, que cortou a Autoestrada 4 (A4), nos dois sentidos.

Depois de reunidos, durante quase duas horas, Armindo Lopes, um dos porta-vozes dos agricultores, considerou, em declarações aos jornalistas, que também esteve presente na reunião Rui Martinho, presidente do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAC).

Armindo Lopes revelou que a ministra garantiu que “entre o dia 20 e 24 de fevereiro serão pagas 60%” das medidas agroambientais e que existem apoios que estão pendentes da aprovação da União Europeia (UE), e que podem atrasar “entre dois a três meses”.

Relativamente às ajudas atribuídas habitualmente em junto, a ministra referiu que vão manter-se, com pagamentos, até ao dia 25 daquele mês.

Maria do Céu Antunes explicou ainda aos agricultores, que todas as medidas anunciadas na semana passada, por ela e pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, foram aprovadas, esta quinta-feira, em conselho de Ministros.

Armindo Lopes adiantou também que está marcada uma nova reunião com a ministra da Agricultura para a próxima segunda-feira, no mesmo local, mas que sesta vez será presencial, e que “a questão do regadio vais ser mais trabalhada”.

Os agricultores têm reivindicado medidas mais específicas para a região, nomeadamente em questões como o regadio ou a permanência da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte em Mirandela, que desde o início do ano passou a pertencer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

“Das delegações regionais, a indicação que tivemos é que o Governo de gestão não tem funções neste momento para isso, terá que ser com o novo Governo”, concluiu Armindo Lopes.