China e França querem intensificar intercâmbios nos próximos 60 anos


Nas relações da China com o Ocidente, a França desempenha um papel especial, tendo sido a primeira potência ocidental a estabelecer formalmente relações diplomáticas e a construir uma parceria abrangente e um diálogo estratégico com a China.


China e França querem intensificar intercâmbios nos próximos 60 anos

Conteúdo patrocinado por Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China

Os Presidentes da China, Xi Jinping, e de França, Emmanuel Macron, trocaram mensagens em vídeo na sessão comemorativa dos 60 anos do estabelecimento de relações diplomáticas sino-francesas, que decorreu, na passada quinta-feira, em Pequim, no Centro Nacional de Artes Cénicas.

Xi Jinping sublinhou que a história única das relações entre os dois países moldou o "espírito sino-francês", que se traduz em independência, compreensão mútua, visão e benefícios recíprocos. Apresentou ainda quatro iniciativas destinadas a aprofundar a cooperação bilateral no futuro.

Emmanuel Macron afirmou que os dois países têm a responsabilidade de construir conjuntamente uma parceria que satisfaça as necessidades dos dois povos e contribua para a paz e a estabilidade mundiais.

Estas posições demonstram que ambos os Chefes de Estado têm um alto grau de consenso sobre a promoção da cooperação entre os dois países.

Nas relações da China com o Ocidente, a França desempenha um papel especial, tendo sido a primeira potência ocidental a estabelecer formalmente relações diplomáticas e a construir uma parceria abrangente e um diálogo estratégico com a China.

Em 27 de janeiro de 1964, tendo como pano de fundo a Guerra Fria, a China e a França emitiram um comunicado conjunto anunciando o estabelecimento de relações diplomáticas – o que na época foi designado, pela opinião pública ocidental, como “uma explosão nuclear diplomática”.

O estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a França demonstrou a extraordinária sabedoria e coragem dos líderes da velha geração, abriu a porta da interação e cooperação entre a China e o Ocidente e trouxe esperança ao mundo em plena Guerra Fria, o que constitui um acontecimento importante na história das relações internacionais.

Atualmente, o mundo está a atravessar mudanças sem precedentes nos últimos cem anos. Há alguns países e criar conflitos e campos opostos, de forma a manterem as suas posições hegemónicas, o que agrava a turbulência e as divisões.

Num momento em que a comunidade internacional receia que possa gerar-se uma "nova guerra fria", a China e a França, que nos anos 60 deram as mãos para quebrar o gelo internacional, têm de assumir as suas responsabilidades.

Na sua mensagem, o Presidente Xi salientou que a China e a França devem desenvolver, inabalavelmente, as relações bilaterais; ampliar os intercâmbios culturais e os contactos interpessoais; defender conjuntamente uma multipolaridade equitativa no mundo e uma globalização económica inclusiva; e estimular a cooperação de benefícios recíprocos. Estas quatro iniciativas, baseadas no estreitamento dos laços e de interesses comuns, definem o rumo das relações sino-francesas para os próximos 60 anos.

Atualmente, a França é o terceiro maior parceiro comercial da China, a terceira maior fonte de investimento e o segundo maior importador de tecnologia da União Europeia (EU). Ao mesmo tempo, a China é o maior parceiro comercial da França na Ásia.

Quando o Presidente Macron visitou a China, em abril de 2023, as duas partes chegaram a uma série de importantes acordos de cooperação e decidiram cultivar novos pontos de crescimento dessa cooperação, como o comércio de serviços, o desenvolvimento ecológico e a inovação científica e tecnológica.

De acordo com alguns analistas, as áreas industriais da cooperação sino-francesa estão a mudar gradualmente das três tradicionais (a energia nuclear, a indústria aeroespacial e o caminho de ferro de alta velocidade), para quatro novas áreas: as energias alternativas e os produtos de proteção ambiental, a economia digital, as finanças ecológicas e digitais, bem como o intercâmbio com mercados de terceiros na Ásia, em África e outras regiões.

Em suma, os dois países estão bem posicionados para intensificar a cooperação no futuro, com resultados vantajosos para ambos.

 

 

China e França querem intensificar intercâmbios nos próximos 60 anos


Nas relações da China com o Ocidente, a França desempenha um papel especial, tendo sido a primeira potência ocidental a estabelecer formalmente relações diplomáticas e a construir uma parceria abrangente e um diálogo estratégico com a China.


China e França querem intensificar intercâmbios nos próximos 60 anos

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Os Presidentes da China, Xi Jinping, e de França, Emmanuel Macron, trocaram mensagens em vídeo na sessão comemorativa dos 60 anos do estabelecimento de relações diplomáticas sino-francesas, que decorreu, na passada quinta-feira, em Pequim, no Centro Nacional de Artes Cénicas.

Xi Jinping sublinhou que a história única das relações entre os dois países moldou o "espírito sino-francês", que se traduz em independência, compreensão mútua, visão e benefícios recíprocos. Apresentou ainda quatro iniciativas destinadas a aprofundar a cooperação bilateral no futuro.

Emmanuel Macron afirmou que os dois países têm a responsabilidade de construir conjuntamente uma parceria que satisfaça as necessidades dos dois povos e contribua para a paz e a estabilidade mundiais.

Estas posições demonstram que ambos os Chefes de Estado têm um alto grau de consenso sobre a promoção da cooperação entre os dois países.

Nas relações da China com o Ocidente, a França desempenha um papel especial, tendo sido a primeira potência ocidental a estabelecer formalmente relações diplomáticas e a construir uma parceria abrangente e um diálogo estratégico com a China.

Em 27 de janeiro de 1964, tendo como pano de fundo a Guerra Fria, a China e a França emitiram um comunicado conjunto anunciando o estabelecimento de relações diplomáticas – o que na época foi designado, pela opinião pública ocidental, como “uma explosão nuclear diplomática”.

O estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a França demonstrou a extraordinária sabedoria e coragem dos líderes da velha geração, abriu a porta da interação e cooperação entre a China e o Ocidente e trouxe esperança ao mundo em plena Guerra Fria, o que constitui um acontecimento importante na história das relações internacionais.

Atualmente, o mundo está a atravessar mudanças sem precedentes nos últimos cem anos. Há alguns países e criar conflitos e campos opostos, de forma a manterem as suas posições hegemónicas, o que agrava a turbulência e as divisões.

Num momento em que a comunidade internacional receia que possa gerar-se uma "nova guerra fria", a China e a França, que nos anos 60 deram as mãos para quebrar o gelo internacional, têm de assumir as suas responsabilidades.

Na sua mensagem, o Presidente Xi salientou que a China e a França devem desenvolver, inabalavelmente, as relações bilaterais; ampliar os intercâmbios culturais e os contactos interpessoais; defender conjuntamente uma multipolaridade equitativa no mundo e uma globalização económica inclusiva; e estimular a cooperação de benefícios recíprocos. Estas quatro iniciativas, baseadas no estreitamento dos laços e de interesses comuns, definem o rumo das relações sino-francesas para os próximos 60 anos.

Atualmente, a França é o terceiro maior parceiro comercial da China, a terceira maior fonte de investimento e o segundo maior importador de tecnologia da União Europeia (EU). Ao mesmo tempo, a China é o maior parceiro comercial da França na Ásia.

Quando o Presidente Macron visitou a China, em abril de 2023, as duas partes chegaram a uma série de importantes acordos de cooperação e decidiram cultivar novos pontos de crescimento dessa cooperação, como o comércio de serviços, o desenvolvimento ecológico e a inovação científica e tecnológica.

De acordo com alguns analistas, as áreas industriais da cooperação sino-francesa estão a mudar gradualmente das três tradicionais (a energia nuclear, a indústria aeroespacial e o caminho de ferro de alta velocidade), para quatro novas áreas: as energias alternativas e os produtos de proteção ambiental, a economia digital, as finanças ecológicas e digitais, bem como o intercâmbio com mercados de terceiros na Ásia, em África e outras regiões.

Em suma, os dois países estão bem posicionados para intensificar a cooperação no futuro, com resultados vantajosos para ambos.