O ministro da Administração Interna anunciou, esta quarta-feira, que nas eleições europeias, as primeiras com cadernos eleitorais desmaterializados, se vai poder votar em 13.500 mesas.
Recorde-se que o Parlamento aprovou em novembro passado um regime excecional para diminuir a abstenção nas eleições europeias, tradicionalmente com pouca adesão e cuja ida às urnas calhará num período de feriados.
"Os eleitores poderão votar antecipadamente ou em mobilidade em qualquer mesa de voto em território nacional ou no estrangeiro", explicou o ministro na audição parlamentar, convocada a seu pedido.
Os cadernos eleitorais foram desmaterializados e estarão disponíveis nos cerca de 29 mil computadores e nas 13.500 mesas, em mais de 6.500 locais de voto, o que obrigará ao envolvimento de 67 mil membros de mesas de voto, que terão uma formação específica para o efeito.
A cobertura de rede de Internet, segundo o ministro, está já verificada em 98,6% dos locais avaliados, faltando assegurar a cobertura de rede por fibra ótica em 1,5% dos locais.
Sobre o custo global das duas eleições, o Governo estima que seja de 48 milhões de euros no caso das europeias e 24 milhões nas legislativas antecipadas de 10 de março.