ONU impedida de aceder a central nuclear de Zaporíjia por razões de segurança

ONU impedida de aceder a central nuclear de Zaporíjia por razões de segurança


A Rússia controla a maior central nuclear da Europa, desde março de 2022, pouco depois de ter invadido a Ucrânia.


A Rússia defendeu, esta sexta-feira, que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) não pode aceder às salas dos reatores da central nuclear ucraniana de Zaporijia, por razões de segurança.

Na quarta-feira passada, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) lamentou que “durante as duas últimas semanas, não lhes foi permitido o acesso às salas dos reatores das unidades 1, 2 e 6”. Para a AIEA esta trata-se de uma situação inédita.

A chefe da agência atómica russa Rosenergoatom, Renat Kartchaa, citada pela AFP, afirmou que: “Quando o compartimento de um reator está selado e confinado, o pessoal da central só pode estar presente em situações de emergência ou para realizar trabalhos de rotina”.

“Um compartimento, e em particular um compartimento selado, não é um museu ou uma área de livre circulação”, acrescentou.

A Rússia controla a maior central nuclear da Europa, desde março de 2022, pouco depois de ter invadido a Ucrânia.

A central elétrica de Zaporijia está situada em Energodar, ao longo do rio Dnieper, que funciona como uma linha da frente natural entre russos e ucranianos. O local fica também a 50 quilómetro em linha reta a sudoeste da cidade de Zaporijia, capital da região com o mesmo nome.