Os rebeldes Huthi, do Iémen, grupo apoiado pelo Irão, garantiram, esta terça-feira, que não vão cessar os ataques a navios comerciais, no Mar Vermelho, apesar de os Estados Unidos da América (EUA), terem anunciado uma nova aliança militar de proteção marítima.
Numa mensagem divulgada, na rede social X, pelo líder rebelde Mohammed al-Bukhaiti, o grupo rebelde, assegurou que “"Mesmo que a América consiga mobilizar o mundo inteiro, as nossas operações militares não irão parar (…) quaisquer que sejam os sacrifícios que tenham de fazer”.
Os ataques apenas serão suspensos “se Israel para com os seus crimes e começarem a chegar alimentos, medicamentos e combustível à população bloqueada” na Faixa de Gaza, assegurou o líder rebelde.
Esta declaração surge no seguimento do anúncio feito, pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, de uma coligação, de mais de 10 países, para impedir os ataques de mísseis e drones Houthi a navios que transitam pelo Mar vermelho.
A aliança, designada como Operação Guardião da Prosperidade, inclui os Estados Unidos, o Reino Unido, o Bahrein, o Canadá, a França, a Itália, os Países Baixos, a Noruega, as Seicheles e a Espanha, disse Austin.
Os Huthis, que controlam a capital iemenita e outras regiões, fazem parte do que descrevem como um "eixo de resistência" contra Israel, juntamente com grupos como o movimento de resistência islâmica Hamas e o Hezbollah libanês, apoiados pelo Irão.
