A decisão levada a cabo pelo Presidente Umaro Sissoco foi forçada pelos confrontos entre as forças de segurança.
O parlamento da Guiné-Bissau foi dissolvido, esta segunda-feira, pelo Presidente da país, Umaro Sissoco Embaló , no seguimento dos confrontos de quinta-feira e sexta-feira, entre forças de segurança, que considerou tratar-se de um “golpe de estado”.
A decisão do chefe de estado foi tomada após uma reunião do Conselho de Estado. Sissoco Embaló afirmou tratar-se de um “golpe de Estado” o facto de a Guarda Nacional ter retirado o ministro das Finanças, Suleimane Seide, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária, na noite de quinta-feira.
Na sequência da libertação dos políticos, geraram-se confrontos armados entra a Guarda Nacional e o batalhão da Presidência, que apenas foi resolvido com a intervenção da Polícia Militar, que acabou por deter o Comandante da Guarda Nacional, Vitor Tchongo.