No dia 26 de dezembro, a plataforma de streaming, Apple TV+ disponibilizará um novo documentário sobre a morte de John Lennon, intitulado “John Lennon: Murder Without A Trial”. A produção conta com testemunhos inéditos (declarações de pessoas que assistiram ao homicídio ocorrido a 8 de dezembro de 1980) e ainda a revelação de um pedido de desculpas bizarro feito pelo seu homicida, Mark David Chapman. Além disso, os psicólogos e advogados de Chapman também aparecem.
No documentário, uma dessas testemunhas conta que o assassino do artista pediu desculpa aos presentes por atirar contra Lennon. “Disse-nos que lamentava ter-nos estragado a noite. Eu respondi-lhe: ‘Tu estragaste a tua vida”, revela.
Recorde-se que Mark David Chapman foi condenado a pena de prisão perpétua, estando preso na prisão de Green Haven, em Beekman, Nova Iorque (EUA).
Em 2020, a BBC teve acesso a algumas declarações de Chapman depois de ter sido detido. O homicida surpreendeu ao pedir desculpas à viúva de John Lennon, Yoko Ono, e afirmou que merecia pena de morte pelo crime que cometeu — embora essa pena já não exista no estado americano onde este é mantido preso.
“Quero apenas reforçar que lamento muito pelo meu crime. Não tenho desculpas para isso. Foi pela minha própria glória. Acho que foi o pior crime que poderia ser cometido contra alguém que é inocente”, afirmou Chapman, na altura.
Já com 65 anos de idade, na época da audiência, Mark Chapman declarou ter assassinado John Lennon simplesmente para conquistar fama. “Eu matei-o não pelo seu caráter ou pelo tipo de pessoa que era. Ele era um ícone e um homem de família; era alguém que já falava de coisas sobre as quais agora podemos falar, o que é ótimo", descreveu Chapman. "Matei-o porque ele era muito, muito famoso. É a única razão. Eu estava a ser muito egoísta, só em busca de fama”, acrescentou.