Depois de diversos membros da comunidade europeia, agora, foi a vez da chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, juntar-se às suspeitas sobre a responsabilidade do Kremlin na presumível morte do chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, na queda de um jato na Rússia.
"Não é coincidência que o mundo inteiro esteja agora a olhar para o Kremlin quando um ex-assessor de Putin caiu literalmente em desgraça, repentinamente do céu, dois meses depois de tentar uma rebelião", afirmou Baerbock.
Ainda no dia da queda, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que "poucas coisas acontecem na Rússia sem que Putin tenha algo a ver com isso".
"Conhecemos este padrão na Rússia de Putin. As mortes e suicídios duvidosos, as defenestrações. Tudo casos por resolver e que apontam para um sistema de poder ditatorial", disse ainda a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha.
Na Europa, domina a cautela nas reações à queda do avião que terá provocado a morte de Prigozhin.
O porta-voz do Governo francês, Olivier Verán, confessou que existem "dúvidas razoáveis" sobre o sucedido, dados os laços mantidos durante anos entre Prigozhin e o Presidente russo, Vladimir Putin.