Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
Lai Ching-te fez escalas em Nova Iorque e São Francisco, no âmbito da sua visita ao Paraguai (onde foi assistir à posse do novo Presidente daquele país, Santiago Palacios).
A este propósito, observadores da China sublinham que as próprias autoridades americanas o receberam, desta vez, com alguma frieza, considerando que “tudo isto parece demonstrar que já todos consideram que Lai Ching-te é um ‘causador de problemas’ e que não conta com apoios”.
A este propósito, as autoridades chinesas vieram reiterar o seguinte:
“Os factos são claros: os dois lados do Estreito de Taiwan pertencem à mesma China. Taiwan faz parte do território da China e, apesar das diferenças políticas de longa data entre os dois lados, a soberania nacional e a integridade territorial da China nunca foram separadas”.
E acrescentam:
“Desde que chegaram ao poder em 2016, as autoridades do ‘Partido Progressista Democrata’ de Taiwan minaram unilateralmente a base política das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan e recusaram-se a reconhecer o ‘Consenso de 1992’, que incorpora o princípio de ‘Uma só China’. Para além disso, conspiraram com forças externas para procurar a ‘independência de Taiwan’, tornando-se na maior fonte de perturbação no Estreito de Taiwan”.
Referem depois que Lai Ching-te é um dos mais destacados separatistas no seio do Partido Democrático Progressista de Taiwan. E sublinham:
“Durante muito tempo, autoproclamou-se como ‘trabalhador pragmático para a independência de Taiwan’. Ao longo dos anos, têm saído da sua boca muitas falácias sobre esta questão, traindo a integridade da nação. O comportamento de Lai Ching-te demonstra que ele é um causador de problemas que prejudica a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan.
Além disso, ele tem feito fez grandes esforços para exagerar a chamada ‘ameaça do continente’ e assim encontrar desculpas para desperdiçar o dinheiro do povo taiwanês para ‘comprar proteção’. De acordo com as estatísticas, nos últimos dois anos Taiwan pagou 4 mil milhões de dólares para adquirir armas aos Estados Unidos”.
Muitos observadores acreditam que, atualmente, Taiwan se encontra perante uma escolha crítica entre a paz e a guerra, a prosperidade e a recessão, duas estradas, duas perspectivas.
As autoridades chinesas consideram que cada vez mais pessoas em Taiwan se apercebem de que a independência é incompatível com a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e vai contra os interesses e o bem-estar dos compatriotas de ambos os lados.
E sustentam:
“Prosseguir conjuntamente uma reunificação pacífica é do interesse do povo chinês de ambos os lados do Estreito de Taiwan. A parte continental mostra-se disposta a criar um amplo espaço para a unificação pacífica, mas nunca deixará qualquer espaço para quaisquer formas de actos secessionistas. Os que esquecem os seus antepassados e confiam nos Estados Unidos para a tal ‘independência de Taiwan’ encher-se-ão de vergonha e serão condenados pela História!”.