Regredir é o contrário de progredir e este conceito significa avançar no tempo, aperfeiçoamento, modernização, actualização e adaptação tecnológica, influência científica, racionalização e, sobre tudo, informação uptaded. Ora não se compreende que o grande difusor da Cultura, como órgão oficial, use uma terminologia que se empregava há um século e que hoje, segundo o Gestaltismo, está errada e transmite de facto, falta de Cultura e de objectividade. Claro que estamos a falar do nosso Ministério da Educação. De facto o Homem não é constituído por partes, por “gavetas” de uma cómoda, ele é uno e indivisível, não tem parte moral, intelectual e física, não, ele é um todo, tudo está articulado, e a Educação consiste em desenvolver todas as suas capacidades e potencialidades, ao mesmo tempo, respeitando a natureza, com as suas leis, e dando tempo ao tempo começando com a actividade Sincrética, passando à Analítica, para terminar na Sintética, percebendo que a formação, o crescimento e o desenvolvimento do sistema nervoso Humano se desenvolve de baixo para cima sendo a parte mais nobre, (o Córtex), a última a desenvolver-se, ou seja, é a mais nova, e, logicamente, a que maior longevidade terá. Se isto for respeitado o Ser-Humano terá uma capacidade motora digna de um ser superior, trabalhado e capaz de desenvolver o Estereótipo Motor-Dinâmico, ou seja, um gesto automático (Tálamos), preciso, de grande eficácia gastando a menor energia possível, conferindo ao Ser-Humano uma maior capacidade motora com gestos ao nível do virtuosismo. Mas a isto não se chama capacidade motora, mas tão só Educação no seu todo, desenvolvimento integral, por último Educação integral. Hoje, com a questão do desenvolvimento e aproximação dos géneros, o Ministério da Educação tem que reformular a Educação da Juventude no sentido de aproximar o gesto motor, dos dois géneros, na vida do dia-a-dia, nas Forças Armadas e de Segurança, e não só, já que a continência, ou a forma de beber um café, deve ser exactamente igual nos dois géneros, tal como a Melodia Cinética (a forma de andar) deverá ser igual, evitando o “folclore” do andar dos dois géneros nas passagens de modelos que parecem seres-humanos imigrados de outro planeta, para não dizer seres problemáticos no plano psico-motor.
O que pedimos hoje ao Ministério da Educação é que não utilize na sua linguagem oficial, uma terminologia do século passado que nós próprios usávamos quando entrámos para a Escola Primária em 1940, tempo em que o Ministério se designava por “Ministério da Instrução”. Hoje tem que ser muito mais, e por isso, é que se denomina da Educação que é o principal factor de crescimento e de desenvolvimento de qualquer País e o seu primordial investimento.
Sociólogo