A Câmara de Representantes do Texas aprovou início do processo de destituição contra o procurador-geral Ken Paxton devido a acusações de suborno, abuso de confiança pública e inaptidão para o cargo, entre outras.
O procurador-geral texano, próximo de Donald Trump e um dos mais proeminentes combatentes legais do Partido Republicano quee, em 2020, pediu ao Supremo Tribunal para anular a vitória eleitoral de Joe Biden sobre Trump, está a ser investigado pelo FBI há vários anos por, supostamente, ter usado o cargo para ajudar um doador, sendo ainda acusado de fraude, um crime pelo qual ainda não foi julgado.
A Câmara dos Representantes do estado aprovou, este sábado, com 121 votos a favor e 23 contra a abertura de um processo de destituição contra Paxton, que foi temporariamente suspenso de funções, tal como exige a lei estatal.
A votação exigiu apenas uma maioria simples na Câmara, que é composta por 85 representantes republicanos e 64 democratas. A decisão segue agora para o Senado do Texas.