P.S.
O autor pede imensa desculpa aos leitores por alguma falta de originalidade, mas até ao final do prazo de entrega da presente crónica para publicação neste espaço de opinião, e apesar do enorme esforço e dedicação colocados na pesquisa de investigação sobre a imensidão de casos análogos ocorridos no passado – com outros intervenientes membros do Partido Socialista –, a verdade é que não conseguiu encontrar qualquer informação relevante que permitisse, com rigor e segurança, ensaiar a descrição de uma outra qualquer consequência política sobre aquilo que está a acontecer relativamente ao caso TAP.
No entanto, em termos comparados com a exigente praxis de responsabilização política que é, aliás, característica dos países socialmente mais avançados da União Europeia e que, por mero acaso, são todos liberais, basta uma pequena pesquisa online para se comprovar que uma situação deste tipo, mais com a gravidade de que a mesma enferma, daria lugar – por iniciativa do próprio Primeiro-Ministro – à demissão imediata de todo o Governo.
Que pena não termos por cá essa cultura de responsabilidade na política. Quanto mais não fosse, neste momento, dava imenso jeito à fecundidade heurística…
Jurista
Escreve de acordo com a antiga ortografia.