António Costa vive na cabeça de todos os portugueses sem pagar renda


Sabemos que hoje, dia 2 de março de 2023, o Governo continuará em périplo pela região do Algarve num roteiro de mais de 60 visitas entre umas inaugurações, outras promessas arranjadas à pressão que nem os autarcas locais conheciam e uma mão cheia de quase zero para a região mais a sul do território continental.


O mais recente exemplo deste vazio de estratégia e “brincar aos políticos” é a apresentação avulsa de um metro de superfície que ligará Faro-Loulé-Olhão.

Aquele “triângulo geográfico” regional, a habitual preocupação governativa por um lado do algarve, o sotavento, que leva com apresentações dos Hospitais Centrais, dos novos Heliportos, das novas sedes de instituições públicas e, agora, de metros de superfície quando do outro lado da região algarvia, a zona do barlavento, parece aquela zona ‘precária’ em que nem pensa em metros de superfície porque isso é muito à frente para quem parou no tempo à espera de singelas melhorias na ferrovia que faz a ligação entre Tunes e Lagos, que de universidade espera uma melhoriazita no Campus Universitário de Portimão (sim, há universidade daquele lado da região), que nem sabe se a Maternidade do Hospital de Portimão fica aberta para dar resposta a 6 concelhos… mas, enfim, isto deve ser apenas a minha conversa de algarvio, certamente, que conhece e vive um bocado melhor a realidade que estes governantes que cá vêm em Agosto à praia e agora em Março à propaganda.

Cá estaremos para ver se esta iniciativa do “Governo + Próximo”, nestes dois dias no Algarve, será só propaganda política ou se de futuro deixará marca em alguma coisa. Em caso de falha, usemos memofante para a memória não nos atraiçoar.

Já no âmbito nacional, embora tenha ocorrido nestas visitas a sul do país, há algo já constante: O Governo é sempre recebido com manifestantes, com apupos e sem estado de graça nenhum.

Basta vermos as centenas de pessoas que esperavam os governantes em Faro ou a correria de centenas de pessoas às portas da Câmara de Portimão. É este o estado de alma do país perante um Governo que não resolve.

Já nem podemos dizer que são só os professores que se manifestam ou, então, que estas queixas são restritas apenas o setor da educação. Não.

Há manifestações na saúde quase todos os dias de norte a sul, houve ainda ontem protestos sobre as alterações ao alojamento local e pelas medidas que a nova ministra da Habitação veio defender.

Enfim, é à vontade do freguês o tema da manifestação que quisermos.

Podíamos ainda falar dos protestos sobre o aumento do custo de vida, sobre os transportes públicos ou até das manifestações espontâneas à porta da Sede nacional do PS aquando dos ‘milhentos casos e casinhos’ em torno de mais de uma dezena de Governantes socialistas em cerca de 7 anos.

Hoje, qualquer português, pensa seguramente uma vez por dia no desgoverno socialista.

Seja pela ausência de resposta na Saúde, que ainda estes dias assistimos à falência da resposta ideológica no Hospital de Loures, que num ano a destruição de uma PPP funcional trouxe um Hospital claramente insatisfatório para os doentes e utentes, assim como para os profissionais de saúde que lá (ainda) permanecem. Foi primar pela ideologia e não pela qualidade de serviço prestado, foi o que se ganhou em Loures ou em Braga.

Na educação é visível o desnorte do atual ministro e do Governo. Crianças com restrições de aprendizagem desde o ano passado (já estamos em março, meus senhores), sem aulas ou com tamanhas interrupções que já os fizeram perder a constância de ensino que deveriam ter. Professores saturados de ausência de diálogo sobre as suas carreiras profissionais e, nos 308 concelhos do país, Agrupamentos Escolares inteiros a afirmar que, quase numa década de Governo PS (!), veem as suas escolas lotadas de crianças em sala de aula e as infraestruturas carentes de obras e investimento público.

Na habitação vivemos a maior crise deste milénio.

Não há plano que valha para os altos custos que são insuportáveis para arrendar ou adquirir imóvel, face aos rendimentos nacionais, e há uma falácia total socialista em torno dos Vistos Gold e igualmente nas limitações no Alojamento Local. Alojamento Local, esse, que serviu e foi positivo a vários níveis nestes últimos anos e que qualquer inculto na área consegue entender o que melhorou ao nível da qualidade de vida dos proprietários, dos utilizadores, e sobretudo na requalificação urbana que trouxeram e dinâmicas locais que criaram em imóveis ‘mortos’.

Só não entende o Governo que todos já entendemos que não há capacidade de resolverem nada, como qualquer um pode questionar como uma ministra vem prometer a baixa de IMI a nível central quando essa competência é das 308 Assembleias Municipais e nunca do Governo.

Estão claramente ‘sem-abrigo’ as ideias vazias do Governo sobre a Habitação.

Poderíamos puxar as controversas e indesculpáveis situações de credibilidade que ocorrem em torno da TAP. Podíamos falar dos casos de toxicidade para a imagem da classe política as quase duas dezenas de demissões neste Governo. Podíamos falar da inegabilidade da incapacidade de todo um Governo em fazer frente à inflação galopante e a como esta não acompanhou o rendimento (curto) dos portugueses.

Quero eu dizer que todos os setores de serviço, todas as áreas e setores profissionais vivem dias complicados na ausência de esperança de que as suas ambições sejam resolvidas por António Costa e pelos seus pares. Até porque, quando alguém dentro do Governo com conhecimento de vida, de produção de riqueza, de empregabilidade e criação de negócio como o Ministro da Economia e do Mar (vindo da sociedade civil) António Costa Silva fala – bem, aos olhos de quem trabalha, quem paga contas e quem desconta – vem logo a cúpula partidária calá-lo. É pena, os politiqueiros venceram os credíveis neste Governo político socialista que está a léguas de ser representativo da sociedade civil.

Porém, questões de carreira e capacidade de trabalho de governantes à parte, atualmente sabemos que qualquer português, seja ele Professor, Médico, Enfermeiro, Empresário (ou o que seja) pensa em como António Costa e o seu Governo não lhe dão garantias de resolução dos problemas estruturais e graves que Portugal apresente.

Pior, pensa que isso acontece no seu setor e em vários outros. Basta ver notícias.

É uma evidência.

Todos nós pensamos diariamente ou frequentemente no nosso Primeiro-ministro.

O problema é que não pensamos, a maioria absoluta de nós, com grande afeto ou esperança no que ele possa ainda fazer após 7 anos de desgaste desta relação que vivemos todos.

Não sei se este será um problema de Habitação, mas António Costa vive na cabeça de todos os portugueses e consegue sequer pagar a renda.

 

António Costa vive na cabeça de todos os portugueses sem pagar renda


Sabemos que hoje, dia 2 de março de 2023, o Governo continuará em périplo pela região do Algarve num roteiro de mais de 60 visitas entre umas inaugurações, outras promessas arranjadas à pressão que nem os autarcas locais conheciam e uma mão cheia de quase zero para a região mais a sul do território continental.


O mais recente exemplo deste vazio de estratégia e “brincar aos políticos” é a apresentação avulsa de um metro de superfície que ligará Faro-Loulé-Olhão.

Aquele “triângulo geográfico” regional, a habitual preocupação governativa por um lado do algarve, o sotavento, que leva com apresentações dos Hospitais Centrais, dos novos Heliportos, das novas sedes de instituições públicas e, agora, de metros de superfície quando do outro lado da região algarvia, a zona do barlavento, parece aquela zona ‘precária’ em que nem pensa em metros de superfície porque isso é muito à frente para quem parou no tempo à espera de singelas melhorias na ferrovia que faz a ligação entre Tunes e Lagos, que de universidade espera uma melhoriazita no Campus Universitário de Portimão (sim, há universidade daquele lado da região), que nem sabe se a Maternidade do Hospital de Portimão fica aberta para dar resposta a 6 concelhos… mas, enfim, isto deve ser apenas a minha conversa de algarvio, certamente, que conhece e vive um bocado melhor a realidade que estes governantes que cá vêm em Agosto à praia e agora em Março à propaganda.

Cá estaremos para ver se esta iniciativa do “Governo + Próximo”, nestes dois dias no Algarve, será só propaganda política ou se de futuro deixará marca em alguma coisa. Em caso de falha, usemos memofante para a memória não nos atraiçoar.

Já no âmbito nacional, embora tenha ocorrido nestas visitas a sul do país, há algo já constante: O Governo é sempre recebido com manifestantes, com apupos e sem estado de graça nenhum.

Basta vermos as centenas de pessoas que esperavam os governantes em Faro ou a correria de centenas de pessoas às portas da Câmara de Portimão. É este o estado de alma do país perante um Governo que não resolve.

Já nem podemos dizer que são só os professores que se manifestam ou, então, que estas queixas são restritas apenas o setor da educação. Não.

Há manifestações na saúde quase todos os dias de norte a sul, houve ainda ontem protestos sobre as alterações ao alojamento local e pelas medidas que a nova ministra da Habitação veio defender.

Enfim, é à vontade do freguês o tema da manifestação que quisermos.

Podíamos ainda falar dos protestos sobre o aumento do custo de vida, sobre os transportes públicos ou até das manifestações espontâneas à porta da Sede nacional do PS aquando dos ‘milhentos casos e casinhos’ em torno de mais de uma dezena de Governantes socialistas em cerca de 7 anos.

Hoje, qualquer português, pensa seguramente uma vez por dia no desgoverno socialista.

Seja pela ausência de resposta na Saúde, que ainda estes dias assistimos à falência da resposta ideológica no Hospital de Loures, que num ano a destruição de uma PPP funcional trouxe um Hospital claramente insatisfatório para os doentes e utentes, assim como para os profissionais de saúde que lá (ainda) permanecem. Foi primar pela ideologia e não pela qualidade de serviço prestado, foi o que se ganhou em Loures ou em Braga.

Na educação é visível o desnorte do atual ministro e do Governo. Crianças com restrições de aprendizagem desde o ano passado (já estamos em março, meus senhores), sem aulas ou com tamanhas interrupções que já os fizeram perder a constância de ensino que deveriam ter. Professores saturados de ausência de diálogo sobre as suas carreiras profissionais e, nos 308 concelhos do país, Agrupamentos Escolares inteiros a afirmar que, quase numa década de Governo PS (!), veem as suas escolas lotadas de crianças em sala de aula e as infraestruturas carentes de obras e investimento público.

Na habitação vivemos a maior crise deste milénio.

Não há plano que valha para os altos custos que são insuportáveis para arrendar ou adquirir imóvel, face aos rendimentos nacionais, e há uma falácia total socialista em torno dos Vistos Gold e igualmente nas limitações no Alojamento Local. Alojamento Local, esse, que serviu e foi positivo a vários níveis nestes últimos anos e que qualquer inculto na área consegue entender o que melhorou ao nível da qualidade de vida dos proprietários, dos utilizadores, e sobretudo na requalificação urbana que trouxeram e dinâmicas locais que criaram em imóveis ‘mortos’.

Só não entende o Governo que todos já entendemos que não há capacidade de resolverem nada, como qualquer um pode questionar como uma ministra vem prometer a baixa de IMI a nível central quando essa competência é das 308 Assembleias Municipais e nunca do Governo.

Estão claramente ‘sem-abrigo’ as ideias vazias do Governo sobre a Habitação.

Poderíamos puxar as controversas e indesculpáveis situações de credibilidade que ocorrem em torno da TAP. Podíamos falar dos casos de toxicidade para a imagem da classe política as quase duas dezenas de demissões neste Governo. Podíamos falar da inegabilidade da incapacidade de todo um Governo em fazer frente à inflação galopante e a como esta não acompanhou o rendimento (curto) dos portugueses.

Quero eu dizer que todos os setores de serviço, todas as áreas e setores profissionais vivem dias complicados na ausência de esperança de que as suas ambições sejam resolvidas por António Costa e pelos seus pares. Até porque, quando alguém dentro do Governo com conhecimento de vida, de produção de riqueza, de empregabilidade e criação de negócio como o Ministro da Economia e do Mar (vindo da sociedade civil) António Costa Silva fala – bem, aos olhos de quem trabalha, quem paga contas e quem desconta – vem logo a cúpula partidária calá-lo. É pena, os politiqueiros venceram os credíveis neste Governo político socialista que está a léguas de ser representativo da sociedade civil.

Porém, questões de carreira e capacidade de trabalho de governantes à parte, atualmente sabemos que qualquer português, seja ele Professor, Médico, Enfermeiro, Empresário (ou o que seja) pensa em como António Costa e o seu Governo não lhe dão garantias de resolução dos problemas estruturais e graves que Portugal apresente.

Pior, pensa que isso acontece no seu setor e em vários outros. Basta ver notícias.

É uma evidência.

Todos nós pensamos diariamente ou frequentemente no nosso Primeiro-ministro.

O problema é que não pensamos, a maioria absoluta de nós, com grande afeto ou esperança no que ele possa ainda fazer após 7 anos de desgaste desta relação que vivemos todos.

Não sei se este será um problema de Habitação, mas António Costa vive na cabeça de todos os portugueses e consegue sequer pagar a renda.