Na primeira parte da entrevista, D. Américo Aguiar falou dos desafios da Jornada Mundial da Juventude, das ‘guerras’ na Igreja, de como todos têm lugar na Igreja Católica, da sua relação com o Papa e com Tolentino Mendonça. Comecemos pela última pergunta da primeira parte.
Diz-se que o Cardeal Tolentino Mendonça obviamente, como fez o retiro espiritual do Papa, depois teve essa ascensão. Mas também se diz que quem normalmente organiza a Jornada Mundial da Juventude…
Lá vem outra vez…
Diz-se que fica bem colocado. O núncio apostólico, ao que me dizem, tem muita dificuldade hoje em arranjar bispos, além de haver poucos padres, mas também porque tem que fazer um raio-X à pessoa, porque ninguém está a nomear um bispo e amanhã sair uma notícia no jornal a ser acusado seja lá do que for. Isso é verdade?
É verdade. Isso é verdade.
E que dá esta dificuldade…
Nos próximos quatro, cinco anos a Igreja portuguesa, muda quase metade dos bispos, isso é uma realidade. É lógico que na conversa de café, todos dizemos que o núncio é o culpado de todos os males e não faz sentido a demora e mais isto, mais aquilo. Isso é conversa do café. A realidade é que o trabalho feito nos bastidores é necessário para cumprir os protocolos, e é uma dificuldade cada vez maior. Primeiro significa este processo de auscultação, porque é muito interessante que se fala, fala, fala, mas o que é certo é que é feita esta auscultação.
E agora muito mais…
Esta terna, a escolha de três bispos [cujos nomes são enviados para o Vaticano para o Papa escolher um], é resultado de uma pergunta. Pode dizer-se que não perguntou a quem devia, pode dizer-se que não se respondeu ao que se devia ter respondido, pode dizer-se muita coisa, mas o que é feito é feito. Pronto. Depois o escrutínio de cada pessoa é até ao tutano, e cada vez mais. Porque é o que diz: não se pode arriscar, até pelas pessoas em causa, que qualquer pessoa que seja apresentada de um momento para o outro, seja qual seja a fragilidade, a coloque numa situação muito complicada e portanto esse escrutínio é feito com muito cuidado e com primeira, segunda e terceira mão. E depois também acontece, e entendo, que existem irmãos meus que perante a possibilidade ou perante o convite ou durante a indigitação, pensem e respondam negativamente a essa proposta, esse pedido que a Igreja lhe faz, porque a pessoa é colocada perante a possibilidade. O Santo Padre pede, o Santo Padre indica e a pessoa diz que sim ou diz que não com toda a liberdade, como sempre acontece.
Quando foi nomeado padre, qual seria a idade média dos bispos na altura?
60 e muitos.
Mas agora começamos a ter o arcebispo de Braga que tem 46…
46? Já teve. Agora tem 50 e tal [risos]. Entretanto passaram 10 anos. Ele foi nomeado com 40 e tal.
Tem 49 anos. Há uma nova leva, não tem nada a ver com o que era a Igreja há uns anos em Portugal.
Não sei se é justo a gente fazer esse tipo de… Aliás, devemos sempre, seja na Igreja, seja na sociedade em geral, valorizar aquilo que é a relação geracional e o intercâmbio geracional, porque acho que não ganhamos nada em dizer que os outros não eram e nós é que somos e vice versa. Acho que as coisas não são assim. Agora, é óbvio que para mim há coisas que são muito mais fáceis e evidentes do que propriamente para os meus irmãos bispos que têm 70 anos ou 60 e muitos. Há matérias, há assuntos e há sensibilidades que estou programado por natureza para os acolher e depois acompanhar e entender. E porventura eles não. Como existe uma experiência de vida e de testemunho da fé que eles têm que eu não tenho. Às vezes abro a boca e sinto que eles dizem ‘vê-se logo que és novo’.
O que o levou a ser padre? Disse que chegou a fazer bullying a um colega que foi para o seminário…
Vamos puxar a fita atrás. Andava na catequese. Andava nos escuteiros e o chefe de agrupamento, Zé Teixeira, a certa altura, depois disso que já citou, convidou-me para participar nos encontros do pré-seminário da Diocese do Porto, no Seminário de Ermesinde, no Bom Pastor. Achei aquilo um bocadinho… Primeiro foi uma surpresa para mim aquela conversa, principalmente com o meu cadastro, e depois fui.
O que cadastro era esse?
Isso de termos feito a vida negra ao nosso colega por ele andar no seminário. Depois vir-me propor a mim que eu fosse para o seminário era um bocadinho provocador. Bem, eu fui a esses encontros pré-seminário e depois saí desse encontro, concluí que não era esse o meu futuro, não era essa a minha vida. E tive uma experiência de vida que estou muito grato a Deus por me ter permitido, porque envolvi-me naquilo que foi uma experiência de vida autárquica, quer partidária, quer não partidária. Trabalhei com o professor Vieira de Carvalho na Câmara Municipal da Maia e trabalhei com Narciso Miranda na Câmara Municipal de Matosinhos.
E nessa altura não se cruzava com mulheres, não ia jantar com mulheres…
Pois com certeza. E levou-me, esta experiência, ainda hoje, a ter uma gratidão profunda por todos aqueles cidadãos. Pelos cidadãos que se disponibilizam a servir a causa pública, que se disponibilizam a participar em eleições e que se disponibilizam a servir os portugueses nos mais diversos níveis de organização do Estado, porque infelizmente essas pessoas são diariamente insultadas, postas em causa, acusadas de tudo e mais alguma coisa. Mas nós temos como cidadãos ser muito gratos a todos de todos os partidos por se disponibilizarem a serem candidatos, a perderem, a ganharem, a defenderem as suas ideias e a servirem o país dessa maneira. Eu não vejo uma democracia sólida.
Tinha que idade quando foi autarca?
Tinha 19. Acho que fui candidato com 18. Foi divertidíssimo.
E como é que deixa os jantares com as amigas para se enfiar num convento? Nunca teve desejo?
Todos os dias tenho desejo.
Estava a falar das raparigas…
No verão de 95, pedi para falar com o reitor do seminário, o cónego Sousa Marques, infelizmente já falecido, um senhor veterano com idade avançada. Fui com ele, a Maia fica ao lado de Valongo. Eu estava num serviço qualquer e passei no seminário. Fui lá, toquei à campainha, era agosto ou julho e pedi para falar com ele. Disse que queria falar com ele e ele disse que estava à minha espera. ‘Tu da outra vez foste embora porque estavas ligado a muitas coisas’, na política…
Estava na política e no seminário ao mesmo tempo?
Não. Entrei no pré-seminário, saí do pré-seminário e fui para a política. Agora é que regresso. E ele disse-me assim ‘Olha, tu desde que aqui estiveste, eu sinalizei-te. E estava à espera que um dia voltasses. Olha, então é assim, podes voltar, mas no dia em que vieres tens que estar livre disso tudo’. Eu fiquei… e tive duas conversas muito importantes com o professor Vieira Carvalho e com Narciso Miranda. Passado uns dias, comecei a matutar e lá fui falar com ele. Disse ‘sou jovem, tenho um trabalho que gosto’. Eu trabalhava na educação ambiental. Fui o primeiro eco conselheiro do país. Agora existem muitos. Gostava muito de trabalhar nas escolas, ia às escolas. E partidariamente gostava muito da intervenção pública, cívica, gostei muito e aprendi muitíssimo. Aliás, tenho muitos amigos do CDS, da CDU… não tenho dos partidos novos porque não existiam. Fui falar com ele e o Vieira Carvalho disse-me: ‘Américo, fico muito feliz por essa notícia, apoio-te em tudo o que tu precisares’.
Narciso Miranda não disse que era totó?
Não, pelo contrário. Por isso é que é importante. Deu todo o apoio e eu digo às vezes que agradeço muito a estes dois homens. Estamos a falar de um miúdo de 20 e poucos anos.
Não deixou nenhuma namorada fora?
Não. Está tudo resolvido. Se algum deles tivesse posto ses, tivesse acenado seja lá com o que for, não sei qual seria a reação, mas não. Quer um quer outro, estou muito agradecido. Um está no céu, o outro está na nossa convivência terrena. E sou muito agradecido pelo apoio que sempre me deram. Cheguei a setembro, abandonei tudo, despedi-me de todos os meus compromissos e depois fui para o seminário. Tive um mês muito difícil por causa da dependência do café. Bebia cerca de 20 cafés por dia nestas tarefas e fui para o seminário e passei a zero porque a máquina do café estava avariada, não havia equipa do bar no seminário e durante aquele mês foi uma coisa muito complicada. Bem, a partir daí sobrevivi até hoje.
É pela sua passagem pela política que dizem que tem ligações próximas com a maçonaria?
Ora, dizem de tudo.
Mas já ouvi dizer que tem ligações muito próximas com o GOL.
Não. GOL só o conheço do golo. Não conheço nenhuma dessas instituições. Aliás, de vez em quando, acho que isso é positivo.
Não vai ser apanhado a mentir e alguém vê-lo entrar numa loja maçónica?
Não sei onde são nem o que são, não faço a menor ideia. O que é que tenho sentido na minha vida como realidade? Que sempre que nós fazemos alguma coisa e nos tornamos visíveis passamos a ser alvo de críticas ou de insinuações. Sempre. Aliás, todos os projetos a que estive ligado, meu caro amigo, durante uns anos estive ligado àquilo que foi a intervenção dos Clérigos, da Igreja dos Clérigos e estou farto de ouvir isso desde sempre que tudo se justifica devido às ligações excecionais minhas com A, B, C… Isso é um lugar comum. Aprendi há muito tempo que só se atiram pedras às árvores de fruto e, portanto, tenho de conviver com isso. Não sei qual é o currículo ou qual é o perfil para ser convidado ou deixar de ser convidado. Infelizmente não fui. Também me perguntam em relação ao Opus Dei. Digo sempre a mesma coisa. Eu sou de Pedro, sou padre diocesano, sou bispo de uma diocese, sou de Pedro, tenho uma afeição umbilical ao nosso querido Papa Francisco. Sou um benfiquista convertido ao Futebol Clube do Porto e portanto….
É Dragão de Ouro.
De Honra, agora.
Fala diretamente com o Presidente da República, com o primeiro-ministro, é amigo pessoal de Magina da Silva, ao que dizem…
Já vi uma referência a essa circunstância e tenho que corrigir. Sou amigo, não sou amigo pessoal do superintendente Magina. Mas sou amigo dele. Aliás, fui capelão nacional dos Bombeiros e tenho um carinho muito especial. E repito, tenho um carinho especial pelos polícias, pelos GNR, pelos militares e pelos bombeiros. Acho que a sociedade portuguesa tem uma dívida interna de gratidão a estes homens e mulheres que servem com a sua farda o bem comum e que põem como hipótese todos os dias, quando saem de casa, a hipótese de dar a própria vida e isto não tem como se pagar. E nós não correspondemos ao nível que devemos corresponder a estes homens e estas mulheres, e por isso, seja o Magina, seja o Farinha, de quem sou muito amigo. Seja da GNR, o Clero que cessou funções, agora o novo, o anterior, seja das Forças Armadas. Tenho um carinho, uma amizade, uma proximidade muito… O meu querido comandante Jaime Marta Soares e agora o António Nunes. Tenho um carinho muito especial por todos eles e, por isso, só lhes peço desculpa a eles, porventura às vezes, de não poder corresponder mais àquilo que é gratidão cristã que lhes devemos.
Temos de reconhecer que é um dos homens com mais poder da Igreja. Tem um império comunicacional debaixo da sua asa, a Rádio Renascença, é obra para um bispo de 49 anos.
A Igreja é palavra e é serviço. Portanto, cá estamos. O falar com A, B, ou C… Desde menino que gosto de ser construtor de pontes e não tenho nada que me leve a não querer falar com A ou com B. Por isso, sempre que a Igreja me confia um desafio, sempre que a Igreja me confia uma missão, eu vou ao fim do mundo se for preciso para a concretizar.
Mas não é um bispo muito convencional. Alguém me dizia que estava num desfile de moda.
Foi na Moda Lisboa. Foi uma experiência única. Fiquei emocionado. Aquilo foi uma edição da Moda Lisboa, com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em que as modelos e os modelos eram utentes de equipamentos sociais da Santa Casa, tinha as avozinhas nos lares. Tinha jovens dos estabelecimentos de apoio todos equipados como se fossem modelos profissionais.
Mas viu os outros desfiles.
Vi. Aliás, depois houve uma que me piscou o olho várias vezes e eu não estava a ver quem era. Depois percebi quem era e que conhecia, pois já estava a ficar preocupado com o piscar de olho.
Já agora, quem era?
Era a Carina Caldeira, do Porto Canal. Mas ela estava produzida e eu não estava a identificar. A Igreja propõe, não impõe. E eu, como bispo, sou enviado pelo Papa a propor Cristo, Cristo vivo, aos irmãos e às irmãs em todas as geografias, em todas as circunstâncias, desde que me respeite e respeite os outros, como é óbvio. E, portanto, nunca tive problema em estar com ninguém, em falar com ninguém e gostaria de poder sempre abraçar todos e qualquer um, independentemente daquilo que ele é, nem daquilo que ele está, naquilo que ele representa. Acho que é isso que nós devemos ser, esses braços abertos do Corcovado ou do nosso Cristo-Rei de Almada. Acho que é isso que é nossa missão acolher de braços abertos, sem fazer juízos sobre ninguém. Há aquela passagem do Evangelho que me cativa e me emociona quando aquela mulher que estava a ser acusada de ser pecadora e a malta queria apedrejá-la e perguntou a Jesus o que fazer. E Jesus disse que quem nunca pecou que atire a primeira pedra. E eles piraram-se. E Jesus disse: ‘Ninguém te condenou, eu também não te condeno. Levanta-te e não voltes a pecar’. Acho que isto tem que ser a nossa escola, têm que ser as nossas palavras, os nossos gestos. O problema não é quando a gente cai e quando a gente pega. O problema é termos força para nos levantarmos e termos ao nosso lado pessoas que nos ajudem a levantar.
Interfere na linha editorial da Renascença?
Nunca. Com muito sofrimento [risos]
Mas as músicas… A Renascença tem músicas proibidas.
Isso é mito urbano. Aconteceu no passado.
Agora não? Sabe que isso não é verdade!
Não é agora comigo. Isso aconteceu no passado. No passado, existia uma checklist de livros, de músicas… É o que ouço dizer que no passado existiam essas condicionantes.
Se ligar a Renascença e estiver a ouvir um rap com palavrões…
Desde que foram os emissores da Renascença que deram a senha da noite de Abril que isso deixou de existir.
Mudando de assunto. O que vai ser a jornada em si? O que vão fazer os jovens?
A Jornada Mundial da Juventude tem uma estrutura que repete e depois acontece o que cada país é capaz de inovar. Nós somos provocados pelo Papa Francisco à inovação, sempre. Mas há uma estrutura fixa que podemos partilhar, é fixa, não há novidade.
Que é o quê?
Há uma celebração na terça feira, que é presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa. Digamos que é a abertura oficial da jornada. Entretanto, chega o Papa e há a sessão de boas vindas do Papa.
O Papa chega no segundo dia?
Vai depender se tem que vir mais cedo para descansar. Se vem muito em cima do dia, dependerá daquilo que fisicamente for recomendado.
É garantido que ele vem, se estiver bem de saúde.
Não há jornada sem Papa. O Papa vem. Ele próprio diz a brincar que pode ser o João XXIV ou o Francisco II. Tem que ter Papa, sem Papa não há jornada.
Então e se o Papa morrer um dia antes?
Aí teríamos um problema que espero não ser necessário para resolver. Aliás, o Papa Bento XVI, quando fez uns escritos a partilhar com o mundo aquilo que foi o contexto da sua resignação, a certa altura ele diz que no seu coração estava a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro e a impossibilidade física e emocional que sentia de não ser capaz de estar presente. E que estava na sua mente, antecipar um calendário para que a jornada não fosse prejudicada. O Papa preside a essa sessão de boas vindas. Depois, nesses dias quarta, quinta e sexta, existem as chamadas catequeses, que vão ter uma inovação.
Pode dizer?
As catequeses, o esquema era assim: os jovens por línguas, por idiomas, tinham umas conferências da responsabilidade dos bispos e no final, uma celebração. Nós colocámos aqui uma diferença. Esta parte inicial vai ter dois protagonistas: os jovens e o bispo. Ou seja, os jovens na primeira parte vão ser convidados a falar e a falar sobre o quê? A falar sobre a Laudato Si’, o cuidado da casa comum e ecologia integral. A falar sobre a Fratelli tutti e a falar sobre a nova economia de Francisco. As três colunas de referência de reflexão.
Que são as três colunas?
Laudato Si’, Fratelli Tutti e Nova Economia. Ecologia, a fraternidade universal e a Nova Economia de Francisco. E os jovens vão ser provocados, já a partir de janeiro, fevereiro, nos seus países, nas suas terras, a fazerem pequeninos fóruns e workshops sobre o assunto, de maneira a chegarem cá e poderem ser eles os protagonistas de uma parte deste encontro em que eles falam e o senhor Bispo ouve. E depois o senhor bispo ouviu e fala ele aos jovens e depois a celebração. E esta é uma mudança muito significativa.
Os bispos de cada país.
Os bispos, quando se inscrevem, também se disponibilizam a ser conferencistas, a serem catequistas. E com esses bispos, por língua, são afetos a grupos por língua também. Catequeses que vão ter também outro nome. Também vai mudar o nome porque vai deixar de ser esta estrutura de catequese, vai passar a ser uma coisa híbrida, entre aquilo que é o pronunciamento dos homens e aquilo que é o ouvir e o pronunciamento do bispo. Depois temos a Via Sacra na sexta feira à noite, portanto, o momento alto também da jornada. Depois no sábado, já no Trancão, no Tejo, à noite a vigília e no domingo a missa de encerramento e de envio e de anúncio da Jornada Mundial da Juventude no país Y.
Quando é a missa do Papa em Oeiras?
Não é missa. Em Oeiras, o que está em cima da mesa é: desde João Paulo II que os papas sempre quiseram agradecer aos voluntários porque há muito jovem e adulto que nunca viu o Papa porque está a trabalhar. Alguns até nem veem a luz do dia, porque estão em serviços não sei onde. E os Papas sempre pediram no fim da jornada, depois da celebração à tarde, antes de irem embora, um encontro privado com os voluntários para lhes agradecer. É este encontro que está a ser trabalhado e a ser negociado para que possa vir a desenrolar-se em Algés. Mas o único sítio que está fechado e validado pela Santa Sé para os acontecimentos é o Parque Tejo Trancão, os outros são possibilidades.
O Papa diz quantas missas?
Só preside a uma missa, a missa de domingo. O resto não são missas. É a sessão de boas vindas, a Via Sacra e a vigília. Missa é só no domingo.
Onde poderá estar um milhão de pessoas?
Sim. E ainda não está fechado o dia em que o Papa vai a Fátima.
Ficará cá uma semana?
Sim, quase uma semana entre domingo, sábado, sexta, quinta, quarta, depende.
Há mais alguma coisa que queira acrescentar?
Compra o livro do Tolentino, meu safado.