Acreditar em 2023


Se a nível internacional pouco ou nada podemos fazer nestes tempos conturbados, a nível interno temos de avançar e criar uma sociedade melhor.


O ano de 2023 está a iniciar-se e, como todos os anos, é uma página em branco onde temos a esperança de transformar metas em realidades, dar forma a anseios adiados, avançar para novos projetos.

O próximo ano não se afigura radioso. As nuvens da guerra adensam-se na Europa, a situação económica asfixia o dia a dia e a esperança num país melhor não parece fácil de alcançar.

Mas cabe a cada um de nós dar os passos necessários para alterar esse percurso, com arrojo, coragem e iniciativa, no que está ao nosso alcance, sem desistir ou baixar os braços.

A descentralização de serviços, como a saúde ou a educação, podem ser a chave para fazer a diferença no dia a dia das populações.

Quando os centros de saúde têm filas intermináveis que obrigam os utentes do SNS a marcar presença de madrugada para tentar uma senha de consulta, é sinal de que algo está profundamente errado.

Nem os horários nem os quadros de pessoal estão ajustados às necessidades locais.

As autarquias, o poder de proximidade tantas vezes desvalorizado, é a solução para alterar este estado de má gestão dos recursos disponíveis.

Durante dois anos de pandemia conseguiu verificar-se no terreno a diferença que fez a ação rápida e a gestão integrada levada a cabo por câmaras municipais e juntas de freguesia.

E se falamos de saúde, se queremos deixar de sobrecarregar as urgências hospitalares, temos de dar esse passo sem hesitação.

Todos temos consciência de que faltam centros de saúde que possam prestar cuidados e acompanhamento atempados e de qualidade.

Ora o Governo promete 17 centros de saúde… para daqui a cinco anos.

Não podemos continuar nesta situação durante tanto tempo. Em Lisboa o anterior presidente da CML, prometeu à cidade 14 novos centros de saúde. Nunca saíram dos cartazes de propaganda eleitoral.

A solução será mesmo a construção desses 17 centros de saúde familiar, a que as autarquias poderão dar resposta, de uma forma mais ágil e eficaz, se interiorizarmos a necessidade inadiável da descentralização. 

O mesmo se aplica ao funcionamento dos estabelecimentos de ensino. É necessário descentralizar, desburocratizar, tornar mais ágil, por exemplo, a contratação de uma auxiliar, realizar uma pequena obra de reparação, agir com rapidez para resolver pequenas contrariedades que se transformam em gigantescos problemas, em prejuízo do desenvolvimento escolar das nossas crianças e jovens.

E tantos outros exemplos haveria para destacar, que merecem uma profunda reflexão neste novo ano prestes a iniciar-se.

Há que aproveitar recursos, otimizar o know how do poder local, adaptar cidades, freguesias, adeias, de acordo com as necessidades e anseios dessas comunidades.

Se a nível internacional pouco ou nada podemos fazer nestes tempos conturbados, a nível interno temos de avançar e criar uma sociedade melhor, capaz de criar soluções para os problemas que nos afligem todos os dias e que de tão complicados só unindo forças os poderemos ultrapassar.

E é acreditando que isto é possível que termino este ano, desejando que 2023 nos traga a coragem necessária para mudar o atual estado de coisas.

Presidente da concelhia do PSD/Lisboa e presidente da Junta de Freguesia da Estrela

Acreditar em 2023


Se a nível internacional pouco ou nada podemos fazer nestes tempos conturbados, a nível interno temos de avançar e criar uma sociedade melhor.


O ano de 2023 está a iniciar-se e, como todos os anos, é uma página em branco onde temos a esperança de transformar metas em realidades, dar forma a anseios adiados, avançar para novos projetos.

O próximo ano não se afigura radioso. As nuvens da guerra adensam-se na Europa, a situação económica asfixia o dia a dia e a esperança num país melhor não parece fácil de alcançar.

Mas cabe a cada um de nós dar os passos necessários para alterar esse percurso, com arrojo, coragem e iniciativa, no que está ao nosso alcance, sem desistir ou baixar os braços.

A descentralização de serviços, como a saúde ou a educação, podem ser a chave para fazer a diferença no dia a dia das populações.

Quando os centros de saúde têm filas intermináveis que obrigam os utentes do SNS a marcar presença de madrugada para tentar uma senha de consulta, é sinal de que algo está profundamente errado.

Nem os horários nem os quadros de pessoal estão ajustados às necessidades locais.

As autarquias, o poder de proximidade tantas vezes desvalorizado, é a solução para alterar este estado de má gestão dos recursos disponíveis.

Durante dois anos de pandemia conseguiu verificar-se no terreno a diferença que fez a ação rápida e a gestão integrada levada a cabo por câmaras municipais e juntas de freguesia.

E se falamos de saúde, se queremos deixar de sobrecarregar as urgências hospitalares, temos de dar esse passo sem hesitação.

Todos temos consciência de que faltam centros de saúde que possam prestar cuidados e acompanhamento atempados e de qualidade.

Ora o Governo promete 17 centros de saúde… para daqui a cinco anos.

Não podemos continuar nesta situação durante tanto tempo. Em Lisboa o anterior presidente da CML, prometeu à cidade 14 novos centros de saúde. Nunca saíram dos cartazes de propaganda eleitoral.

A solução será mesmo a construção desses 17 centros de saúde familiar, a que as autarquias poderão dar resposta, de uma forma mais ágil e eficaz, se interiorizarmos a necessidade inadiável da descentralização. 

O mesmo se aplica ao funcionamento dos estabelecimentos de ensino. É necessário descentralizar, desburocratizar, tornar mais ágil, por exemplo, a contratação de uma auxiliar, realizar uma pequena obra de reparação, agir com rapidez para resolver pequenas contrariedades que se transformam em gigantescos problemas, em prejuízo do desenvolvimento escolar das nossas crianças e jovens.

E tantos outros exemplos haveria para destacar, que merecem uma profunda reflexão neste novo ano prestes a iniciar-se.

Há que aproveitar recursos, otimizar o know how do poder local, adaptar cidades, freguesias, adeias, de acordo com as necessidades e anseios dessas comunidades.

Se a nível internacional pouco ou nada podemos fazer nestes tempos conturbados, a nível interno temos de avançar e criar uma sociedade melhor, capaz de criar soluções para os problemas que nos afligem todos os dias e que de tão complicados só unindo forças os poderemos ultrapassar.

E é acreditando que isto é possível que termino este ano, desejando que 2023 nos traga a coragem necessária para mudar o atual estado de coisas.

Presidente da concelhia do PSD/Lisboa e presidente da Junta de Freguesia da Estrela