Portugal no Mundial


A altivez, a arrogância, a soberba das grandes potências tem sido posta em cheque pelo denodo, a perseverança, a crença arrebatada dos davides.


Hoje estreia-se Portugal. Nunca, em europeus ou mundiais, o nosso país dispôs de um leque de jogadores com tamanha qualidade. No papel, e só lá , por agora, tirando a França, alguns dirão o Brasil e a Alemanha, não parece que qualquer outra seleção tenha um espólio tão vasto  no seu plantel. Jogadores nas melhores equipas do mundo, habituados a ganhar e a lutar por vencer competições, experientes, jovens,  um rol interminável de futebolistas de craveira. Porém, vencer exige mais. Espírito de equipa, sentido de missão e coesão. Esse é o maior desafio da seleção. Preservar a unidade e o companheirismo num ambiente em que todos têm os seus objetivos pessoais e a urgência de o atingir. Liderar o grupo é tarefa árdua e, por isso, o que não vemos, o estágio, as horas livres, a amizade entre eles, são fundamentais. Jogar à bola sabemos que são bons, veremos no resto.

As surpresas não cessam. Seleções mais pobres, porém aguerridas, fazem das tripas-coração e lançam o mundo do pontapé na bola em polvorosa. Já caíram, com estrondo, a Alemanha e a Argentina, ainda por cima em partidas em que na primeira parte ficou parente a sua superioridade. Isso deve-nos servir de aviso: a altivez, a arrogância, a soberba das grandes potências tem sido posta em cheque pelo denodo, a perseverança, a crença arrebatada dos davides. O Gana é mais uma dessas seleções. Tem jogadores de grande envergadura e estão dispostos a sofrer. Os nomes não jogam à bola.

P. S. A minha aposta: 2-1, Bruno Fernandes e João Cancelo.

Ex-deputado à Assembleia da República pelo PSD

Portugal no Mundial


A altivez, a arrogância, a soberba das grandes potências tem sido posta em cheque pelo denodo, a perseverança, a crença arrebatada dos davides.


Hoje estreia-se Portugal. Nunca, em europeus ou mundiais, o nosso país dispôs de um leque de jogadores com tamanha qualidade. No papel, e só lá , por agora, tirando a França, alguns dirão o Brasil e a Alemanha, não parece que qualquer outra seleção tenha um espólio tão vasto  no seu plantel. Jogadores nas melhores equipas do mundo, habituados a ganhar e a lutar por vencer competições, experientes, jovens,  um rol interminável de futebolistas de craveira. Porém, vencer exige mais. Espírito de equipa, sentido de missão e coesão. Esse é o maior desafio da seleção. Preservar a unidade e o companheirismo num ambiente em que todos têm os seus objetivos pessoais e a urgência de o atingir. Liderar o grupo é tarefa árdua e, por isso, o que não vemos, o estágio, as horas livres, a amizade entre eles, são fundamentais. Jogar à bola sabemos que são bons, veremos no resto.

As surpresas não cessam. Seleções mais pobres, porém aguerridas, fazem das tripas-coração e lançam o mundo do pontapé na bola em polvorosa. Já caíram, com estrondo, a Alemanha e a Argentina, ainda por cima em partidas em que na primeira parte ficou parente a sua superioridade. Isso deve-nos servir de aviso: a altivez, a arrogância, a soberba das grandes potências tem sido posta em cheque pelo denodo, a perseverança, a crença arrebatada dos davides. O Gana é mais uma dessas seleções. Tem jogadores de grande envergadura e estão dispostos a sofrer. Os nomes não jogam à bola.

P. S. A minha aposta: 2-1, Bruno Fernandes e João Cancelo.

Ex-deputado à Assembleia da República pelo PSD