Os recentes comentários antissemitas de Ye, mais conhecido como Kanye West, já tiveram repercussões consideráveis, como o cancelamento de um documentário sobre a sua vida, anunciou na segunda feira a agência de talentos CAA, que deixou de o representar.
"Não podemos apoiar nenhum conteúdo que alargue o seu palanque", afirmaram os executivos do estúdio MRC Modi Wiczyk, Asif Satchu e Scott Tenley.
O artista tem estado envolto em polémicas, tendo ficando com a sua conta do Twitter suspensa. Na publicação que levou a essa ação, entretanto apagada, o músico terá ameaçado "os judeus", dizendo: "vocês têm estado a brincar comigo e a tentar excluir qualquer pessoa que se oponha à vossa agenda", acrescentando que ele próprio não pode ser antissemita "porque os negros também são na realidade judeus".
O cantor já tinha sido criticado pelas suas posições no que toca à vacina da covid-19, classificando-a como a “marca de besta”, e no que diz respeito à escravidão, o ‘rapper’ defende que é uma escolha.
O cancelamento do documentário surge poucos dias após a Balenciaga, uma grande marca de moda francesa, ter decidido cortar relações com Kanye West. O diretor-executivo da United Talent Agency (UTA), Jeremy Zimmer, também condenou a atitude do 'rapper' e denunciou o antissemitismo.
Mas não são apenas as relações de negócio que estão a ficar tremidas, mas também as amizades de West. Exemplos disso são o corte de relações entre si e Justin Bieber, assim como Anna Wintour, com quem o musico mantinha uma boa relação desde 2009, ao ser convidado a marcar presença na Met Gala.