FPF recebe denúncia de alegada orgia entre jogadoras e elementos da equipa técnica do Famalicão

FPF recebe denúncia de alegada orgia entre jogadoras e elementos da equipa técnica do Famalicão


O caso foi apresentado por uma ex-jogadora do Famalicão ao Portal de Denúncia criado para este tipo de queixas pelo Conselho de Disciplina da FPF, que formou uma equipa especial para avaliar estas ocorrências após a exposição das acusações de assédio sexual contra o antigo treinador do Rio Ave e do Famalicão, Miguel Afonso, por…


Uma antiga jogadora do Famalicão denunciou à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mais um caso de assédio sexual: uma alegada orgia, que envolveu várias jogadoras do clube e alguns elementos da equipa técnica e da estrutura na época anterior.

“Ao ver várias das minhas colegas de profissão denunciar práticas de assédio sexual de um treinador e diretor desportivo, mas também a conduta negligente dos dirigentes do FC Famalicão, que foram avisados e nada fizeram, decidi contar também por esta via o meu caso e esperar que se investigue, também, esta situação”, justificou a ex-jogadora do Famalicão na denúncia apresentada à FPF, citada pelo jornal Público que avançou com a notícia deste novo caso.

Segundo este órgão de comunicação social, a queixa dá conta de “uma alegada orgia e práticas de cariz sexual” com pelo menos oito jogadoras num apartamento do clube, onde vivia um membro da equipa técnica.

O caso foi apresentado ao Portal de Denúncia criado para este tipo de queixas pelo Conselho de Disciplina da FPF, que formou uma equipa especial para avaliar estas ocorrências após a exposição das acusações de assédio sexual contra o antigo treinador do Rio Ave e do Famalicão, Miguel Afonso, por jovens jogadoras da equipa famalicense.

As jogadoras, o treinador e outras testemunhas já foram inquiridas e em breve o Conselho de Disciplina pronunciar-se-á, referiu ainda o Público.

Em entrevista ao Jornal i, Raquel Sampaio, ex-jogadora e fundadora da Teammate Football Management, disse que a prática do assédio sexual a jogadoras "é mais frequente do que se pensa". "Já existia ruído no passado, mas só agora foram feitas denúncias", uma vez que as jogadoras não contavam por "receio" e porque "não sabiam a quem apresentar queixa". 

Raquel Sampaio ainda admitiu que passou por esta situação. "Foi muito desconfortável. Nessa altura questionamos tudo. Se estás a tentar cumprir o teu trabalho e pedes alguma coisa sabes que do outro lado vai haver uma exigência ou, então, não pedes nada e isso pode afetar o teu desempenho profissional”, contou ao i. 

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