Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, afirmou este domingo que o país irá continuar a oferecer ajudar mílitar à Ucrãnia, na sequência da invasão russa, que "durará anos".
"Para mim está claro que a Ucrânia defende a nossa liberdade e a nossa ordem pacífica, pelo que continuaremos o apoio financeiro e militar pelo tempo que for necessário", reiterou a responsável, em declarações ao jornal Bild, acrescentando que o mundo deve assumir "que esta guerra se prolongará por anos", uma vez que, "infelizmente, o Governo russo tem a ideia fixa de quebrar a Ucrânia e o seu povo", acrescentou. "Faremos o que for preciso para que esse objetivo não se concretize", prometeu a ainda a ministra.
Tanto Annaela Baerbock como o ministro da economia, Robert Habeck, já exigiram o fim da dependência energética da Rússia, uma posição já tomada antes do início da guerra, manifestando-se assim contra a construção do segundo gasoduto de Nord-Stream.
Assim sendo, Baerbock rejeita as propostas dos seus parceiros liberais para reativar Nord Stream 2, como forma de fazer frente à emergência de escassez de gás.