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Os dados oficiais relativos ao primeiro semestre do corrente ano, agora divulgados, justificam que o adjectivo mais comum para classificar a economia chinesa seja “resiliente”.
De acordo com os números do Departamento Nacional de Estatística (DNE), o Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro semestre foi de 562.642 mil milhões de RMB (cerca de 81.635 mil milhões de euros), um aumento de 2,5 por cento numa base anual a preços constantes, de acordo com cálculos preliminares. Numa situação interna e internacional complexa e volátil, a economia chinesa recuperou, especialmente no segundo trimestre, quando alcançou
No segundo trimestre, a pressão descendente sobre a economia chinesa aumentou significativamente, devido à evolução complicada do ambiente internacional, ao impacto da pandemia e a outros factores que excederam as expectativas. Os principais indicadores económicos caíram em Abril. Com a melhoria global da prevenção e controlo da pandemia, a retoma ordenada da produção e a eficácia de uma série de medidas políticas para estabilizar o crescimento, o declínio dos principais indicadores económicos diminuiu em Maio e a economia estabilizou e recuperou em Junho, a crescer, finalmente, 0,4% no segundo trimestre. Um relatório publicado no website do Consumer News and Business Channel (CNBC) revelou que as vendas totais de bens de consumo a retalho na China cresceram 3,1% em Junho, numa base anual, recuperando da quebra anterior.
Assim, o crescimento de 2,5% da economia chinesa no primeiro semestre do ano foi alcançado num contexto de declínio dos principais indicadores da procura de produção em Abril e Maio, o que reflecte uma forte resiliência. Para tanto contribuiu também a introdução de 33 medidas em seis áreas, incluindo política fiscal, política monetária e financeira, estabilização do investimento e promoção do consumo, garantia da segurança alimentar e energética, garantia da estabilidade da cadeia de abastecimento industrial e garantia dos meios de subsistência básicos. Os responsáveis chineses esperam que a economia do país continue a recuperar, graças aos efeitos de políticas como as reduções fiscais em grande escala, a emissão e utilização de obrigações especiais e o aumento do apoio financeiro à economia real.
Vale a pena notar que no primeiro semestre do ano, os preços nacionais no consumidor (IPC) da China subiram 1,7% numa base anual, com aumentos significativamente inferiores aos da Europa e dos Estados Unidos, que foram superiores a 8%.
A China respondeu à incerteza do ambiente externo com a certeza do abastecimento interno e da estabilidade dos preços, agarrando-se à produção de alimentos e energia, o que assegurou a estabilidade básica dos preços.
Tendo como pano de fundo o enfraquecimento da dinâmica de crescimento do comércio mundial, as importações e exportações totais de comércio externo da China cresceram 9,4% numa base anual no primeiro semestre do ano, com as exportações a crescer 13,2%.
Com os fundamentos positivos a longo prazo intactos, a resiliência e a abundância de instrumentos de ajustamento da política macroeconómica, espera-se que a economia chinesa continue a recuperar.