Sergio Mattarella, Presidente de Itália, dissolveu esta quarta-feira o parlamento italiano, decretando assim o fim da atual legislatura, na sequência da demissão do primeiro-ministro, Mario Draghi, o que se traduz em eleições antecipadas.
“A situação política levou a esta decisão", disse Mattarella numa transmissão televisiva, após a dissolução do parlamento.
Hoje à tarde, os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados Maria Elisabetta Alberti Casellati e Roberto Fico, respetivamente, deslocaram-se ao Palácio do Quirinal, a sede da Presidência italiana, em Roma, para marcar o início do processo da dissolução antecipada das duas câmaras do parlamento. A atual legislatura deveria terminar em março de 2023.
A eleições devem ser realizadas num prazo de 70 dias depois da queda do parlamento.
Recorde-se que Mario Draghi pediu, pela segunda-vez, a demissão a Sergio Mattarella, que desta vez foi aceite, não tendo o Presidente italiano uma grande margem de argumento para voltar a negar o pedido, visto que Draghi não conseguiu manter a maioria do apoio no parlamento.